Os executivos que assumiram no início deste ano o comando da Pepsico no Brasil enfrentam uma dura prova de gerenciamento de crises e terão de tomar ações contundentes para reverter os recentes prejuízos à imagem da companhia com os consumidores, avaliam consultores.
E eles ainda terão de evitar que a Coca-Cola ou a Nestlé, fabricante do Nescau, ganhem participação de mercado às suas custas.
Na última semana, as vendas de Toddynho, uma das principais marcas da divisão de alimentos da Pepsico, caíram cerca de 30% em Porto Alegre com as notícias de que uma parcela do produto foi contaminada por produtos de limpeza e causou mal estar nos consumidores, segundo a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas).
Há menos de um mês, a Pepsi enfureceu os consumidores com uma campanha mal planejada, oferecendo àqueles que comprassem o refrigerante uma segunda garrafa de graça. O produto evaporou rapidamente dos supermercados durante o fim de semana, causando protestos de clientes e varejistas.
O Walmart, dono da cadeia gaúcha de supermercados Nacional, retirou todo o Toddynho das prateleiras depois que surgiram os problemas de contaminação. Nas redes sociais, a marca de achocolatado passou a ser alvo de piadas, associando o produto a detergente e veneno.
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