O cônsul da embaixada da Líbia em Brasília, Mohamed Nfati, confirmou a morte do ex-ditador líbio, Muammar Kaddafi, e disse que o novo governo do país manterá os acordos feitos com o Brasil.

“Vamos respeitar todos os contratos fechados com o Brasil e outros países, e acreditamos que o Brasil continuará considerando negociar com a Líbia”, disse Nfati à Folha por telefone.

Segundo o cônsul, o novo governo, dirigido pelo CNT (Conselho Nacional de Transição), assegurou que Gaddafi está morto. “É um momento histórico para o povo líbio, temos razões para comemorar”, disse.

Na manhã desta quinta-feira, mais de 20 pessoas –entre diplomatas líbios, seus familiares e funcionários da representação-, se reuniram na embaixada em Brasília para festejar a captura e morte do ex-ditador.

Comandantes das forças rebeldes da Líbia afirmaram nesta quinta-feira que o Kaddafi foi capturado e morreu, segundo agências de notícias e emissoras de TV. A emissora de TV árabe Al Arabiya que o corpo do ex-ditador –que os rebeldes dizem ter sido morto durante operação militar em Sirte, sua terra natal– chegou à cidade de Misrata.

Mais cedo, Mohamed Abdel Kafi, membro do CNT (Conselho Nacional de Transição), órgão político rebelde, disse à Reuters que o corpo era levado para um lugar secreto por razões de segurança.

Comandantes das forças rebeldes da Líbia afirmaram nesta quinta-feira que  Kaddafi, cuja captura foi reportada mais cedo, não resistiu aos ferimentos e morreu, segundo agências de notícias e emissoras de TV.

 

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