Na década de 60, o Rio Grande do Norte era uma das principais vias de recepção de produtos no Brasil, por se encontrar na chamada “Esquina do continente”. Hoje, de consumidor o estado tornou-se produtor, tornando-se responsável por 95% do sal brasileiro e pela maior produção de xelita da América do Sul.
Com o avanço do processo de industrialização do estado, é essencial que busquemos maneiras renováveis de se fazer energia. Um investimento de longo prazo que beneficia tanto o mercado quanto a natureza. Devido às condições climáticas, o RN tornou-se um dos estados mais promissores na produção de energia sustentável, tendo como principais usinas produtoras as extensões de Macau e Guamaré, na região central do estado.
O Rio Grande do Norte foi estado pioneiro no Nordeste em 2009, com os projetos de energia eólica. Em 2010 manteve o padrão e, este ano, deu um passo importante para manter esta posição. O Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE) inaugurou sede na capital potiguar neste mês, fator importante para a implementação de estratégias públicas e privadas voltadas para o aproveitamento sustentável dos recursos naturais (águas, petróleo, ventos, sol e minérios).
CERN
O CERN reúne empreendimentos que visam promover a articulação com as diversas instâncias institucionais, acadêmicas, científicas, empresariais e governamentais relacionadas com a exploração sócio-econômica de forma sustentável, assegurando sua boa utilização no presente em benefício das gerações futuras. Atua na região Nordeste do Brasil, com sede em Natal, contando com o escritório do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP).
As instalações incluem uma midiateca para discussão e concepção de projetos e uma sala de visualização geográfica onde será possível conceber, elaborar e simular empreendimentos nas áreas de energia e recursos naturais.
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