Profissionais de saúde alertam população sobre AVC
No Dia Mundial de Combate ao Acidente Vascular Cerebral, grupo conscientiza clientes e lojistas do Praia Shopping
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é, no mundo, a segunda principal causa de morte entre pessoas acima dos 60 anos de idade, e a primeira no Brasil. Na esperança de diminuir esses números alarmantes, o Programa de Diagnóstico e Intervenção das Alterações do Sono, Cognitivas e Funcionais no Acidente Vascular Cerebral (PRODIAVC), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) distribuirá cartilhas e esclarecerá dúvidas, na tentativa de conscientizar a população, no Praia Shopping, das 10h às 22h, durante este sábado (29), Dia Mundial de Combate ao AVC.
De acordo com um dos profissionais participantes do grupo, André Pantoja, a Organização Mundial de AVC (WSO, em inglês World Stroke Organization) pede medidas urgentes para enfrentar a epidemia silenciosa e reforça a campanha “Um em cada seis”, pois a cada seis segundos, alguém morre de um Acidente Vascular Cerebral. Anualmente, cerca de seis milhões de pessoas morrem de derrame. “Mais do que uma estatística de saúde pública, essas pessoas podem ser irmãos, cônjuges, filhos, pais ou amigos. Eles existiam e eram amados. Atrás dos números estão vidas reais”, destacou.
O objetivo da campanha é colocar a luta contra o Acidente Vascular Cerebral como tema central da agenda global de saúde. “O tema [Um em cada seis] foi escolhido para destacar o fato de que no mundo de hoje, uma em cada seis pessoas no mundo inteiro terá um AVC durante a sua vida. Todos estão em risco”, alertou Pantoja. Ele também enfatiza: “não apenas o fato de que o AVC pode ser prevenido, mas que os sobreviventes podem se recuperar totalmente e manter sua qualidade de vida com os cuidados e apoio adequados a longo prazo”.
A “Um em cada seis” propõe reduzir o impacto do AVC agindo em seis desafios básicos: conhecer os fatores de risco (hipertensão arterial, diabetes e colesterol alto); ser fisicamente ativo e exercitar-se regularmente; mantendo uma dieta saudável; limitar o consumo de álcool; evitar o consumo do cigarro, e aprender a reconhecer os sinais de alerta de um derrame.
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