Até algumas semanas atrás, o decrépito carro de Erik Gonzalez fazia pouco mais do que devorar sua pequena renda mensal. Ele gastava centenas de dólares para consertar o carro, um Moskvich de 30 anos de idade que herdou de seu avô em 2000. Mesmo quando o carro funcionava, Gonzalez raramente tinha dinheiro para comprar gasolina e fazê-lo rodar.

Então, da noite para o dia, o calhambeque de fabricação soviética virou seu bem mais importante.

Gonzalez colocou o carro à venda no mês passado, quando o governo detalhou as regras que permitem que os cubanos comprem e vendam veículos usados livremente pela primeira vez em meio século.

O eixo pode fazer barulho, o carburador dispara, a bateria está em seus últimos dias e os faróis não funcionam, mas ele acredita que seu Moskvich azul royal vai valer pelo menos US$ 5,5 mil, uma fortuna para um garçom cujo salário pago pelo governo – antes das gorjetas e extras – é de apenas US$ 15 por mês.

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