Um dos policiais militares do Rio que participaram da operação que resultou na prisão do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, disse que os homens que o ajudavam na tentativa de fuga chegaram a oferecer R$ 1 milhão de suborno aos policiais. ”Primeiro eles ofereceram R$ 20 mil, depois R$ 1 milhão, para liberarmos eles”, afirmou à CBN o soldado identificado como Heitor.

Apontado como chefe do tráfico de drogas da favela da Rocinha (zona oeste), Nem foi preso em uma operação do Batalhão de Choque da PM na madrugada de hoje.

Ele estava no porta-malas de um Toyota Corolla, que foi parado pela polícia na altura do clube Piraquê, na Lagoa, a poucos quilômetros da favela, após informações de inteligência terem apontado que o traficante, um dos mais procurados do Rio, estava no carro.

CÔNSUL

Segundo a polícia, o motorista do veículo se identificou inicialmente como cônsul do Congo e alegou imunidade diplomática para não permitir que o carro fosse revistado. Diante dessa afirmação, os policiais do Batalhão de Choque decidiram escoltá-lo até a Polícia Federal.

No trajeto, o motorista teria oferecido suborno aos PMs, que lhe deram voz de prisão. A verdadeira identidade do motorista ainda não foi divulgada.

Nem foi preso poucas horas depois de a Polícia Federal ter detido o seu braço-direito, conhecido como Coelho, e outros quatro traficantes, juntamente com três policiais civis e dois ex-policiais militares que faziam a sua escolta. Já se comenta que ele poderá ser transferido para Mossoró em breve.Já que o governador do Rio de Janeiro não que ele no seu Estado.
Fonte: Folha Online
 

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