Comemora-se nesta quinta-feira (10) o dia Nacional de Prevenção e Combate à surdez. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 10% da população mundial tem algum problema auditivo e, no Brasil, esse número chega a mais de 15 milhões de pessoas. O preconceito e falta de informação ainda é uma barreira para que se procure um especialista e cerca de 60% dos afetados não reconhecem o problema. Diante dessa situação, a Sociedade Brasileira de Otologia promove, desde 2004, a Campanha Nacional da Saúde Auditiva, para disseminação da importância dos cuidados com a saúde auditiva, a necessidade da avaliação precoce e as novidades para melhorar a qualidade de vida de quem sofre com algum problema auditivo. Em Natal, a campanha é executada, anualmente, pelo Instituto Pedro Cavalcanti (IPC), que, no próximo sábado (12), promove um dia de consultas exames gratuitos com otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos, das 9h às 16h, no espaço do Shopping Via Direta.
Na ocasião, serão disponibilizados exames de audiometria, essenciais para o diagnóstico de perdas auditivas e, no caso de alterações, também encaminhamentos para a realização de procedimentos complementares na sede do IPC. A fonoaudióloga Aline Suliane Pereira destaca que a população está adquirindo perdas auditivas cada vez mais jovem, por um conjunto de fatores, como a poluição sonora urbana excessiva e uso prolongando de celulares e fones de ouvido.A especialista explica que as deficiências auditivas podem ter diversas causas, como a exposição inadequada a ruídos, mas também genéticas ou originadas por infecções no ouvido. E que avaliações periódicas são grandes aliadas na prevenção de problemas.“O ideal é que a pessoa realize exames de audiometria, pelo menos, uma vez por ano, principalmente quem trabalha em ambientes com muito barulho. E que sintomas como dores no ouvido, tonteira e zumbido, não sejam desconsiderados. Pois o diagnóstico precoce facilitará o tratamento e cura do problema ou evitará seu o agravamento, no caso de perdas auditivas irreversíveis”, alerta.
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