O governador Sérgio Cabral já está participando da passeata que deve reunir mais de 100 mil manifestantes na passeata em defesa das receitas de petróleo do Estado doRio. Também estão presentes ao ato o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e vice-governador e coordenador e Infraestrutura, Luiz Fernando Pezão, e secretários de Estado. A concentração começou às 15h, ao lado da igreja da Candelária, na Avenida Rio Branco, Centro. Muitos vieram em ônibus fretados por empresas e prefeituras. É o caso de Macaé, que perderá grande parte de sua receita caso a decisão do Senado sobre a redistribuição dos royalties do petróleo seja mantida.
Segundo Antonio Franco, 74 anos, vice-presidente da Câmara Municipal de Macaé, cerca de 120 ônibus estão a caminho do Rio. Entre os manifestantes, estão a Guarda Municipal Jovem da cidade, composta por adolescentes com idade entre 14 e 18 anos, e a Guarda Sênior, formada por maiores de 60 anos.
– Macaé é o principal produtor de petróleo do Rio. Sofremos muito com impactos ambientais. Querem roubar o Estado do Rio – afirmou Franco.
Com bandeiras do Governo do Estado e cartazes com os dizeres: “Contra a injustiça, em defesa do Rio”, um grupo de 60 trabalhadores da construção civil se destacou entre os manifestantes pela empolgação. Eles foram liberados pela construtora onde trabalham para participar da manifestação. Dois ônibus foram fretados pela empresa.
– Os royalties são muito importantes para a construção civil no Estado do Rio. Ficamos surpreendidos com a adesão da nossa categoria ao protesto – disse o engenheiro Flávio Martins, 31 anos.
Formado por serventes, pedreiros, técnicos de segurança e engenheiros, o grupo chegou bem cedo à concentração.
– Nos preparamos para estar aqui a partir das 14h. O Estado do Rio não pode perder esta briga. Todo mundo que puder deve vir pra cá – disse Alexandre Cunha, 41 anos, também empregado pelo setor de construção civil.
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