A Polícia Federal investiga se a petroleira Chevron teria perfurado além dos limites permitidos no campo de Frade, no litoral fluminense. Na tentativa teria ocorrido o acidente que deu origem ao vazamento de petróleo que já dura 11 dias. A possibilidade de a Chevron estar tentando alcançar indevidamente a camada pré-sal é discutida internamente na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), já que foi utilizada sonda com capacidade para perfurar a até 7.600 metros. A PF também investiga a suspeita de que a Chevron emprega estrangeiros em situação irregular no País.
Não foi a empresa americana que conseguiu identificar o vazamento de petróleo iniciado há 11 dias no Campo de Frade, na Bacia de Campos. Segundo fontes a multinacional foi avisada do problema pela Petrobras, que opera um campo próximo, o de Roncador. Ela ainda precisou de robôs cedidos pela brasileira, sua sócia minoritária no Frade. A Chevron e a Petrobras são a terceira e a quarta maiores petroleiras do mundo em valor de mercado, A Chevron não vem cumprindo ainda o plano de emergência para acidentes. Ela deveria estar, por exemplo, recolhendo o óleo vazado e não apenas jogando areia, como faz.
Para o oceanógrafo David Zee, perito no caso, o crime compensa: “Tá ficando vantajoso”, diz ele, lembrando que a multa máxima é pequena frente aos prejuízos provocados: R$ 50 milhões.
Formado em Geografia pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), professor da rede publica.
Tenho experiência também em colégios particulares e sou especialista em Assessoria de Comunicação pela UNP.
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