A Agência Nacional do Petróleo (ANP), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o governo do Rio de Janeiro começam hoje a avaliar os valores das multas que serão aplicadas à companhia americana Chevron, responsável pelo vazamento de milharesde litros de petróleo na Bacia de Campos.
Somados, os pedidos de reparação e as multas podem atingir R$ 100 milhões. Executivos e engenheiros da companhia podem virar réus na Justiça com base no inquérito aberto na Polícia Federal do Rio. Responsável pelo licenciamento ambiental do empreendimento – a exploração de petróleo no campo de Frade, a 120 quilômetros do litoral fluminense -, o Ibama estuda se o caso é de aplicação da multa máxima, de R$ 50 milhões.
O vazamento começou no dia 8. Há divergências sobre a quantidade de óleo que escapou e poluiu o mar.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, o derramamento não é de grande porte, mas a companhia teria tentado enganar as autoridades e a opinião pública ao divulgar versões que as vistorias indicam ser mentirosas. Um exemplo é a primeira versão da Chevron, de que o petróleo vazou por falha geológica, sem influência da atuação da petroleira.
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