A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país desacelerou para 5,8% em outubro, ante 6% verificados em setembro. Os dados são da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), divulgada nesta quinta-feira (24) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Esta é a menor taxa para um mês de outubro desde a reformulação da pesquisa em 2002. O número de pessoas ocupadas so período somou 22,7 milhões.

Segundo o instituto, o número de pessoas desocupadas registrado foi de 1,4 milhão de setembro para outubro. Na relação com outubro de 2010, ocorreu elevação de 1,5% nessa estimativa, representando um adicional de 336 mil ocupados em doze meses.

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,1 milhões) não apresentou variação significativa em relação a setembro. Na comparação com outubro de 2010, houve aumento de 7,4%, representando um adicional de 765 mil postos de trabalho com carteira assinada no período de um ano.

Considerando o nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) estimado em outubro de 2011 em 54% no total das seis regiões, verificou-se que esta estimativa permaneceu estável, tanto em relação a setembro último, quanto a outubro de 2010. Regionalmente, na comparação mensal, todas as regiões mantiveram estabilidade nesse indicador. Na relação com outubro de 2010, ocorreu variação significativa em Salvador e Porto Alegre (redução de 1,5 e 1 ponto percentual, respectivamente) e no Rio de Janeiro o indicador aumentou 2 pontos percentuais.

O rendimento médio real, descontada a inflação, dos ocupados permaneceu em R$ 1.612,70 não variando na comparação com setembro e também com outubro do ano passado. A massa de rendimento real ficou estável, em R$ 36,9 bilhões, em relação a setembro, e cresceu 0,9% em relação a outubro de 2010.

 

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