A gente sempre defende que as pessoas possam trabalhar e ganhar o sustento de suas famílias, com dignidade e dentro da legalidade, seja formal ou informalmente.
Porém, nas últimas semanas temos visto alguns rapazes ganharem nossos semáforos, de uma forma constrangedora, para os dois lados. Eles chegam espichando água nos parabrisas dos carros para depois ganhar alguns trocados.
Vejo um constrangimento dos dois lados porque nem sempre os motoristas se sentem sensibilizados para contribuir, além do mais a forma da abordagem leva a um rápido receio de insegurança.
Por outro lado, os rapazes são jovens, com possibilidade de buscar um trabalho que de fato lhes ofereça rendimentos, que não seja apenas os centavos do motorista. Além do mais, esta atividade não pode ser reconhecida como emprego, trabalho ou que gere emprego e renda, e que possa ser dimensionado para acrescer em nossa economia, além do fato de ser um problema social. Não é um trabalho que lhes dê garantia e, sinceramente, acho totalmente descartável.
Fico com receio que a atividade se expanda, coisa que existe hoje na capital, onde praticamente todos os semáforos têm seus vendedores ambulantes, aliás, até acho interessante a ideia de se vender algumas coisas ali, como frutas, jornais, flores, etc.
Creio que se poderia pensar em alternativas a estes limpadores de parabrisas, mas não gosto da atividade, até porque qualquer bom posto de gasolina faz isso sem lhe cobrar nada!
 

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