O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (5) o mapa da dengue no Brasil. O Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) 2011 foi realizado entre os meses de outubro e novembro pelo ministério em parceria com as secretarias municipais de saúde. Dos 561 municípios pesquisados, 48 estão em situação de risco para o surto da doença (mais do que 3,9% dos imóves pesquisados), 236 em alerta (entre 1% e 3,9%) e 277 estão com índice satisfatório (menos de 1%).

As cidades potiguares de Mossoró, na região Oeste, e de Currais Novos, no Seridó, estão na lista dos 48 municípios brasileiros em situação de risco para epidemia de dengue. A análise foi feita a partir do Lira (Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti) entre os meses de outubro e novembro deste ano.
Cidades e bairros com nível de infestação acima de 3,9% (ou seja, para cada 100 casas vasculhadas, mais de 3,9 delas tinham larvas) são tidas como em risco de surto iminente. Com índices entre 1 e 3,9, a cidade é classificada como em alerta. Abaixo de 1, em situação satisfatória.
Participaram do estudo 561 cidades do país. Segundo o ministério, 236 cidades estão em alerta – onde vivem 44,4 milhões de pessoas – e 277 possuem índice satisfatório.

Os municípios em situação de risco, incluindo três capitais – Rio Branco (AC), Porto Velho (RO), Cuiabá (MT) – estão localizados em 16 estados brasileiros: quatro na região Norte; sete na Nordeste ; três na Sudeste; um na Centro-Oeste e um na Sul.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, as cidades que estão em situação de alerta não podem baixar a guarda. “Ao contrário, devem intensificar suas ações. Já os municípios em situação de baixo risco podem migrar para uma grande epidemia”, alertou.

O mapa revelou que 4,6 milhões de pessoas vivem em áreas de risco para epidemia de dengue. “Além do sistema de vigilância convencional, contamos, a partir de agora, com o Observatório da Dengue, mais uma ferramenta que irá nos ajudar no monitoramento da doença por meio das redes sociais”, ressaltou o ministro.

 

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