Oitenta e nove indianos morreram nesta sexta-feira em um gigantesco incêndio no hospital de Calcutá, de acordo com o último levantamento da polícia. As autoridades denunciaram ainda que alguns funcionários abandonaram os doentes que dormiam no momento da tragédia.
Segundo as primeiras informações, o fogo começou por volta das 3h no subsolo do hospital e se propagou rapidamente para os andares superiores do prédio. Mais de 160 pacientes dormiam no hospital particular AMRI. Ainda não se sabe a causa do incêndio. Os bombeiros informaram que a maior parte das vítimas morreu por asfixia. O vice-presidente do hospital, S. Upadhayay, disse que uma investigação para determinar a origem do sinistro já está em curso.
Por volta das 9h, o fogo foi praticamente controlado, mas muita fumaça ainda saía das janelas quebradas, enquanto os bombeiros se esforçavam para resgatar as pessoas que ainda estavam presas no edifício. Os pacientes impossibilitados de se movimentar foram evacuados por meio de cordas e polias.
Este é o segundo incêndio em três anos neste hospital. A chefe do governo do estado de Bengala Ocidental, do qual Calcutá é capital, Mamata Banerjee, prometeu uma investigação completa. Ela assegurou que medidas “severas” serão tomadas em caso de ser confirmado violação das normas de segurança e prevenção em matéria de incêndio. Ela ordenou a anulação imediata da licença do hospital.
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