Em um ano no qual a crise financeira da Europa rondou a economia brasileira, as duas melhores opções de investimentos de 2011 foram o ouro (alta de 15,85%) e o dólar (12,32%). A crise financeira é a responsável pela colocação dos investimentos no topo do ranking de rentabilidade, uma vez que são tidos como reservas de valor e considerados alternativas mais seguras para investimento em tempos de turbulência econômica.
A procura pelo ouro vem crescendo desde 2001, quando a rede terrorista Al Qaeda atacou os Estados Unidos. “O receio de comprar algo que não é palpável ou que pode ser destruído fez as pessoas retomarem o interesse pelo ouro”, diz André Nunes, diretor da corretora Reserva Metais, que negocia ouro. Nos últimos anos, especialmente depois de 2008, quando a crise estourou nos países desenvolvidos, a procura pelo ouro começou a crescer também entre os pequenos investidores. Assim, as corretoras passaram a negociar barras de menor valor no Brasil. A Reserva Metais, de André Nunes, por exemplo, vende barras de 5 gramas por R$ 500. Antes, o investimento mínimo era de R$ 5 mil em barras de 50 gramas.
Informações da Revista Época
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