A vésperas do Dia Mundial de Luta contra a Aids, em 1º de dezembro, o Ministério da Saúde divulga nesta segunda, 28, o Boletim Epidemiológico Aids/DST 2011, assinalando que, entre 1980 e junho de 2011, 608.230 pessoas foram infectadas com o vírus da aids no Brasil. O maior número de casos de aids está concentrado na Região Sudeste – a mais populosa – onde o Ministério da Saúde registra 343.095 casos – 56,4% dos casos já contabilizados no País.
Ainda de acordo com o boletim, em 2009 foram diagnosticados 35.979 casos. Já em 2010, esse número caiu para 34.212.

O número de óbitos passou de 12.097 para 11.965, na mesma comperação. Em 2010, a Região Sul apresentou a maior taxa de incidência, isto é, 28,8 novos casos para cada 100 mil habitantes.   A estimativa de pessoas infectadas pelo HIV permanece estável em cerca de 0,6% da população, enquanto a incidência de novos casos teve uma redução leve de 18.8/100 mil habitantes em 2009 para 17,9/100 mil habitantes em 2010.

A prevalência na população masculina é de 0,82% e entre as mulheres de 0,41%. Menos de 1% da população de 15 a 49 anos tem aids, apontam os dados.   O investimento do Sistema Único de Saúde (SUS) na prevenção e na ampliação da testagem e do acesso ao tratamento antirretroviral, além da capacitação dos profissionais de saúde, são apontados pelo ministério como as principais razões para a diminuição no número de casos.   “Estamos investindo na expansão da testagem rápida para garantir que o diagnóstico seja o mais breve possível, com ações do Fique Sabendo. Quanto mais cedo o vírus é descoberto, mais cedo tem início o tratamento, proporcionando qualidade de vida para quem vive com a doença”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A  Paraíba é o segundo estado do Nordeste com maior incidência de AIDS, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (28) pelo Ministério da Saúde.De acordo com os números, a taxa de incidência de casos do vírus no Estado é de 8,3 para cada 100 mil habitantes.

O Estado de Pernambuco lidera o ranking na região e a incidência da doença é de 12,3 para cada 100 mil habitantes.