Produtores rurais cobram soluções para a violência no campo

Não é de hoje que o campo potiguar vem sofrendo com a crescente onda de violência, notadamente com crimes relacionados ao roubo de animais, implementos agrícolas, maquinários, veículos e insumos, invasão de residências e o tráfico de drogas. E foi analisando o aumento crescente desses atos que a Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), resolveu encampar o 2° Seminário sobre Segurança Pública Rural.

O evento, que será promovido nesta terça-feira (06), às 08h, no auditório do Sebrae, em Natal, visa debater a questão da insegurança nas pequenas cidades e nas zonas rurais do RN.

Com mediação do presidente da Federação da Agricultura, José Álvares Vieira, o seminário contará em sua mesa diretora com a presença do secretário da Segurança Pública, Aldair da Rocha, superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF/RN), Rosemberg Alves de Medeiros, comandante do Policiamento do Interior da Polícia Civil, José Carlos de Oliveira e de representantes da Secretaria da Agricultura e da Polícia Militar.

Quase nada mudou

De acordo com o presidente da Faern, José Vieira, os representantes das instituições irão conversar com os produtores rurais, prefeitos e lideranças de municípios sobre os números da violência nas áreas rurais. “Será um grande debate sobre essa temática tão importante que é a segurança pública nas pequenas cidades e nas zonas rurais. Tentaremos abordar toda a problemática da violência e descobrir uma forma de diminuir essa ferida aberta”, ressaltou Vieira.

De acordo com o presidente da Federação da Agricultura, a segunda edição do seminário – a primeira foi promovida em novembro de 2009 – é um pedido dos dirigentes sindicais do interior e dos inúmeros produtores rurais que trabalham e vivem nas pequenas cidades. “O tema se reveste da mais alta importância para o agronegócio e precisa entrar com prioridade na pauta da segurança pública. A proposta do evento foi feita com base nos pedidos de nossos produtores e presidentes de sindicatos rurais. Por isso, a Faern não poderia deixar de promover mais essa edição e lembrar que quase nada mudou no campo potiguar”, finalizou José Vieira.