Quem chega ao cais de atracação das balsas no município de Grossos, percebe de princípio a degradação ao meio ambiente provocada pelo homem naquela região.

Primeiro avista-se o lixo em grande quantidade que em maioria são residuos sólidos como garrafas pet e outros tipos de embalagens plásticas. Em outro ângulo observa-se o esgotamento sanitário de um quiosque sendo despejado diretamente no estuário, que compreende o Rio Apodi-Mossoró, que separa as cidades de Grossos e Areia Branca.

Também é possível notar que várias árvores de mangue foram cortadas. O corte de mangues é proibido por lei. Ainda não há informações acerca das pessoas que cometeram tais atos que vão contra a lei e contra o meio ambiente, visto que a área de manguezal desenvolvem importânte papel no ecossistema marinho, tanto para a alimentação quanto para a reprodução de inumeras espécies de peixes, crustáceos e outros animais marinhos.

O Ministério Público, a Polícia Ambiental e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) devem ser comunicados para que ivestiguem, punam e evitem outros danos ao manguezal desta região.

Precisa-se que as pessoas e o poder público através da secretaria de meio ambiente de todas as cidades cortadas pelo rio Apodi-Mossoró, ou Rio Ivipanim, se mobilizem em prol de um mutirão de limpeza naquela área.