O Conselho de Ética do Senado aprovou nesta segunda-feira, por unanimidade, a cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) por quebra de decoro parlamentar.

Por 15 votos a 0, os integrantes do conselho aprovaram relatório do senador Humberto Costa (PT-PE), que pediu a cassação com os argumentos de que o ex-líder do DEM recebeu “vantagens indevidas” do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e praticou “irregularidades graves” em seu mandato.

Cachoeira foi preso em fevereiro, durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, sob a acusação de explorar o jogo ilegal e por corrupção.

Com a aprovação, o processo contra Demóstenes segue para votação na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado. Em seguida, vai ao plenário. Para que Demóstenes perca o mandato em definitivo, o pedido de cassação tem que ser aprovado por pelo menos 41 senadores no plenário em votação secreta.(Folha)