O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ari Pargendler, negou nesta segunda pedido de Carlos Cachoeira para que fosse solto. Os advogados do contraventor tentaram suspender liminar do ministro Gilson Dipp que o mantém preso.

O pedido da defesa do empresário Carlinhos Cachoeira para que ele permanecesse calado durante o depoimento que dará em juízo na próxima quarta-feira (25), foi negado hoje (23), pelo juiz federal Alexandre Franco, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). Segundo a Agência Brasil, Alexandre está substituindo o desembargador Fernando Tourinho Neto, que está de férias.

Os advogados de Cachoeira acreditam que conseguiriam resultado similar ao que garantiram durante o depoimento do bicheiro na Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI), quando o acusado de comandar esquemas de corrupção e exploração ilegal de jogos no Centro-Oeste, se negou a responder às perguntas dos parlamentares. Desta vez, a Justiça está ansiosa para ouvir as suas declarações, afinal, será a primeira vez que Cachoeira vai abrir a boca. O depoimento dele e de outros réus na Justiça Federal, em Goiás, é fase fundamental para que o processo avance.

Amanhã (24), serão ouvidas testemunhas de defesa e de acusação. Hoje, o empresário do ramo do jogo do bicho foi transferido para Goiânia e está na Superintendência da Polícia Federal na capital goiana. Além do recurso negado no TRF1, o empresário sofreu outro revés no início desta noite no Superior Tribunal de Justiça (STJ), já que o presidente do STJ, Ari Pargendler, que trabalha em regime de plantão, disse que não cabe ao um ministro plantonista revisar decisão pendente de julgamento no colegiado.