Há 91 anos nascia um dos maiores líderes políticos do Rio Grande do Norte. O senhor Aluízio Alves nasceu no Sertão do Cabugi, na cidade de Angicos, em 11 de agosto de 1921, e teve a formação profissional como jornalista e advogado.

Filho de Manuel Alves Filho e Maria Fernanda Alves, foi funcionário dos jornais A Razão e A República, ambos em Natal tendo se dirigido em 1949 ao Rio de Janeiro onde foi redator-chefe do jornal Tribuna da Imprensa, que pertencia a Carlos Lacerda retornando ao seu estado natal no ano seguinte onde fundou e dirigiu a Tribuna do Norte.
Devido a grande influência junto ao governo Costa e Silva, Dinarte Mariz faz sérias acusações ao governo de Aluízio Alves, que desembocaram no seu processo de cassação, entre elas destacaram-se: populismo, corrupção, abuso do poder econômico durante as eleições e atos incompatíveis com o golpe de 1964. Com isso, em 7 de fevereiro de 1969 teve seu mandato cassado pelo AI-5 sob a acusação de corrupção sendo indiciado em um processo que foi arquivado em fevereiro de 1973
Em 1982, Aluízio foi derrotado na disputa pelo governo do Rio Grande do Norte por José Agripino Maia.

Entusiasta da candidatura vitoriosa de Tancredo Neves à Presidência da República foi indicado Ministro da Administração pelo presidente eleito sendo confirmado no cargo por José Sarney e permaneceu à frente desse ministério entre 15 de março de 1985 e 15 de fevereiro de 1989. Foi durante a sua gestão que foi criada a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Em 1990 foi eleito para o seu sexto mandato de deputado federal, cargo do qual esteve licenciado durante o governo Itamar Franco quando foi Ministro da Integração Regional entre 8 de abril de 1994 e 1º de janeiro de 1995.

Faleceu em 6 de maio de 2006, às 14h55, vítima de falência múltipla. Aluízio foi velado no Palácio da Cultura, antigo Palácio da Esperança, local onde Aluízio Alves exerceu o cargo de governador do Estado entre 1961 e 1966. O ex-governador e ex-ministro está sepultado no Cemitério Morada da Paz.