O presidente da CBF, José Maria Marin, anunciou oficialmente, nesta quinta-feira, o nome de Luiz Felipe Scolari como o novo técnico da Seleção Brasileira. Carlos Alberto Parreira também foi anunciado como coordenador técnico.

Antes de mencionar o nome de Felipão, Marin elogiou os técnicos Muricy Ramalho, Abel Braga, Tite e Vanderley Luxemburgo. Também citou Josep Guardiola, ex-treinador do Barcelona, lembrando que apesar de o estrangeiro merecer o maior respeito, era conhecido como treinador de uma equipe, e não como técnico de uma seleção. Guardiola era lembrado pela torcida como um provável candidato ao cargo de treinador da Seleção Brasileira.

Sem meias-palavras, Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira assumiram o comando da seleção brasileira nesta quinta-feira admitindo que o objetivo para a Copa do Mundo de 2014 é o título. Os dois técnicos campeões mundiais foram confirmados como técnico e coordenador, respectivamente, substituindo o antigo treinador Mano Menezes e o ex-diretor Andrés Sanchez.

 “Nós temos a obrigação, sim, de ganhar o título. Não somos favoritos agora, mas pretendemos nos tornar favoritos à medida que o trabalho vai sendo feito. Se estamos organizando uma Copa do Mundo e somos um país que tem cinco títulos mundiais, não podemos entrar em nossa Copa pensando em vice-campeonato, em terceiro ou quarto lugar”, falou Scolari.

A frase de Parreira foi menos enfática, mas com o mesmo sentido. O treinador ainda exaltou suas experiências anteriores em Mundiais: quatro com a seleção brasileira, uma com o Kuwait, outra com os Emirados Árabes Unidos, mais uma com a Arábia Saudita e a mais recente com a África do Sul.

“É uma honra disputar uma quinta Copa do Mundo [com o Brasil]. Isso é para poucos. Me sinto como um garoto. E é um prazer reviver uma dobradinha, como aquela com o Zagallo, que deu certo”, discursou o carioca. “O objetivo é um só. Não passa pela nossa cabeça que não vamos ganhar. Hoje não somos favoritos, mas com certeza daqui um ano seremos uma seleção vitoriosa”.

Atualmente, o Brasil ocupa apenas a 13ª colocação no ranking de seleções da Fifa e, sob o comando de Mano Menezes, o combinado nacional não venceu nenhum clássico contra grandes adversários, com exceção ao triunfo no Superclássico das Américas, contra a Argentina, mas em jogo com times desfalcados de suas principais estrelas internacionais.(UOL)