# # Culpando os EUA

O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou neste sábado (9) que está “quase convencido” que Hugo Chávez morreu após ser envenenado pelo “império” porque não pôde derrotá-lo nem com um golpe de Estado. “Nossos irmãos como (Nicolás) Maduro e outras autoridades da Venezuela vão fazer uma profunda investigação, mas estou quase convencido que foi um envenenamento ao companheiro Chávez”, disse Morales, em discurso no Palácio do Governo de La Paz. Maduro, que jurou ontem na noite desta sexta-feira (8) seu cargo como presidente interino da Venezuela, antecipou, há poucos dias, que chegará o momento de formar uma “comissão científica” para investigar um suposto ataque dirigido à saúde do ex-presidente venezuelano. O governo de Caracas suspeita que os “inimigos históricos” de Chávez lhe inocularam o câncer que causou sua morte.

# # Dando uma de coitadinho

Recém-eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) se compara à ativista cubana Yoani Sánchez ao afirmar que sofre perseguição de simpatizantes de uma “ditadura da desinformação”. Em entrevista à reportagem, Feliciano disse que sofre ameaças de morte desde que foi indicado para a vaga destinada ao seu partido na comissão, e avalia pedir proteção policial para ele e sua família. “A situação está tomando dimensões muito estranhas. É assustador, estou me sentindo perseguido como aquela cubana lá. Como é o nome? A Yoani Sánchez”, disse, em referência à blogueira crítica do governo de Cuba, que enfrentou protestos no Brasil. Acusado por movimentos sociais de homofobia e intolerância racial e religiosa, Feliciano foi alvo de uma avalanche de críticas ao ser eleito na última quinta-feira presidente de uma comissão que tem como uma de suas atribuições lidar com demandas de homossexuais, prostitutas, negros e outras minorias. Feliciano já sofre pressão para renunciar ao posto. Há na internet petições de movimentos sociais com mais de 50 mil assinaturas pedindo o seu afastamento. “Não estou preocupado. Isso é democracia”, disse. “Tenho em meu site uma petição muito maior. São 120 mil e só faz crescer.”

# # Uma dívida enorme

Depois de pouco mais de dois meses de gestão ‘amarrado’ pela necessidade de analisar contas deixadas pela gestão anterior, da prefeita Micarla de Sousa, do PV, o novo líder do Executivo de Natal, Carlos Eduardo Alves, do PDT, está tentando se focar, finalmente, apenas na sua administração. Mas está difícil. Segundo o prefeito, a Prefeitura de Natal tem uma dívida de R$ 500 milhões da gestão anterior, por isso, a necessidade de contratar uma consultoria para dar um aspecto mais “profissional” ao governo atual. As declarações neste sentido foram feitas durante o jantar de homenagem promovido pelas federações potiguares a Henrique Eduardo Alves, primo de Carlos Eduardo e eleito o novo presidente da Câmara Federal. “Nesta semana, nós tivemos uma reunião importante com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e na próxima semana teremos uma nova reunião, no Rio de Janeiro, para buscar a liberação de recursos para dar a contrapartida para obras de mobilidade da Copa do Mundo e para retomar projetos importantes que estão parados”, afirmou Carlos Eduardo.(Jornal de Hoje)

# # Sucessão na Venezuela

Horas depois da principal cerimônia fúnebre para Hugo Chávez, Nicolás Maduro tomou posse ontem como presidente interino da Venezuela ante a Assembleia Nacional e nomeou como seu vice Jorge Arreaza, genro do mandatário morto. A sessão foi boicotada por parte da oposição que julga a posse inconstitucional. A nomeação de Arreaza como número dois amarra o novo governo à família Chávez. Ministro de Ciência e Tecnologia, ele ganhou influência por ser casado com a filha mais velha do esquerdista, Rosa Virgínia. Muitas vezes foi chamado por Maduro de ‘filho’ de Chávez. O principal opositor e provável oponente de novo presidente nas urnas, Henrique Capriles, subiu o tom contra o governo, classificando de ‘fraude’ a decisão da Justiça que chancelou legalmente a posse de Maduro e autorizou que ele, no cargo, seja candidato. ‘O juramento de Maduro é espúrio’, disse Capriles .A Venezuela deve realizar nova eleição presidencial em 14 de abril. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ainda não confirmou a data, mas conforme fontes consultadas por Opera Mundi no chavismo e analistas eleitorais, esse deve ser o dia em que Nicolás Maduro, presidente interino, enfrentará seu adversário opositor, provavelmente o governador do Estado de Miranda, Henrique Capriles. (Folha de São Paulo)

 

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