## A Anatel quer novas regras para “combos” de TV à cabo, internet e telefone

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) quer simplificar as regras de atendimento e cobrança dos chamados “combos” vendidos pelas empresas que ofertam serviços de telefonia fixa e móvel, internet e TV por assinatura. Uma das principais reclamações dos usuários ao órgão regulador é a dificuldade em resolver problemas nesse tipo de serviço.

Entre os itens que fazem parte da proposta da Anatel está a consolidação das centrais de atendimento. Os locais deverão ter pessoal qualificado para atender qualquer demanda de prestadoras pertencentes a um mesmo grupo econômico, independente do tipo de serviço.

A Anatel vai fiscalizar as ofertas das prestadoras para impedir que o preço isolado de um serviço seja mais alto que dentro de um pacote – a chamada venda casada.A agência também quer criar um canal que permita aos clientes comparar os pacotes das diferentes companhias conforme seu perfil de consumo – a exemplo dos sites que fazem cotações de preços de hotéis e passagens aéreas. O usuário também poderá avaliar a qualidade dos serviços.

# # Família recebe novo atestado de óbito de Herzog

Após 37 anos de espera, a família do jornalista Vladimir Herzog recebeu nesta sexta-feira, 15, uma nova certidão de óbito com a causa correta da morte dele, ocorrida em 1975, após sessões de tortura nas dependências do 2.º Exército, em São Paulo. O novo documento substitui a definição anterior, ‘asfixia mecânica por enforcamento’, por ‘lesões e maus tratos’. A família comemorou o reconhecimento do Estado, perante toda a sociedade, do assassinato do jornalista. Mas, na avaliação da viúva, Clarice Herzog, o documento não significa um ponto final em sua luta. ‘Ainda queremos saber quem o matou’, disse ela ontem, logo após a cerimônia em que recebeu o documento. ‘Todos aqueles que estavam envolvidos com a ditadura têm que ser desmascarados.’ (Informações de O Estado de S.Paulo – Roldão Arruda)

# # Passagens pelo Facebook

O presidente da Gol Linhas Aéreas Inteligentes, Paulo Kakinoff anunciou na última terça-feira (12) o novo serviço da empresa: compras de passagens diretamente pela rede social Facebook. Segundo Kakinoff, essa é uma forma de deixar o processo mais interativo e divertido.

De acordo com o Correio Braziliense, a Gol é a primeira companhia que disponibiliza o serviço na rede. Será possível divulgar a compra e compartilhar a notícia para os seus amigos sem sair do novo canal.Além disso, os usuários devem ter acesso a ofertas exclusivas e ainda a opção de ver o perfil da pessoa que sentará ao seu lado no avião (caso ela autorize isso). Hoje, a Gol tem mais de 1,2 milhões de seguidores.

# # Eduardo Campos convidado a sair…

Ex-porta-voz de Lula, jornalista André Singer diz que o governo Dilma “parece alimentar a ilusão de que pode recuperar lealdade de Eduardo Campos mais à frente”, mas afirma que “só a terá se e quando não precisar mais dela”; ele diz ainda que, de socialista, só restou o nome ao PSB. O argumento do prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho, que disse ao 247 que Eduardo Campos “já é candidato e, portanto, já é adversário”, vem ganhando força dentro do PT. Neste sábado, o jornalista André Singer afirma que o PT alimenta a “ilusão” de que poderá recuperar a lealdade do PSB.Fosse a política brasileira menos acomodatícia, a reforma ministerial em gestação implicaria a retirada dos cargos entregues ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), que a esta altura, aliás, nada mais tem de socialista afora o nome. Os últimos gestos do presidente da sigla, Eduardo Campos, indicam a intenção de criar, sempre que pode, embaraços ao governo federal, que supostamente apoia.A disputa de 2014 será difícil para um candidato fora das grandes agremiações (PT e PSDB), considerando-se que Marina Silva também correrá pelo meio. Com pouco tempo de TV, Campos terá baixo poder de fogo. O seu trunfo é o suporte que recebe dos que querem desgastar Dilma, o que pode crescer caso a situação econômica patine. O mesmo explica, por sinal, a hesitação do PSD, de Kassab, em aderir à recandidatura da presidente.

O governo parece alimentar a ilusão de que pode recuperar a lealdade de Campos mais à frente. A lógica indica, entretanto, que só a terá se e quando não precisar mais dela.