A cada 72 horas o governo dos Estados Unidos recebe um relatório de atualização de informações sobre a Petrobras. Essa é a rotina americana na espionagem, análise e acompanhamento dos negócios de uma das maiores empresas petroleiras do mundo. Os dados fluem, basicamente, por dois canais.

Um deles é a própria Petrobras, cujo sistema de criptografia foi decodificado pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (National Security Agency, a NSA, na sigla em inglês) – como demonstram os documentos obtidos por Edward Snowden, ex-colaborador da agência, divulgados pelos repórteres Sônia Bridi e Glenn Greenwald, domingo no ‘Fantástico’.

Outro está centralizado na Embaixada dos EUA em Brasília, que envia a Washington cerca de 110 ‘informes’ específicos por ano (são raros os classificados como ultra-secretos). (Informações de O GLOBO – José Casado)