Via  PORTAL BR247

 

‘Isso [o Mais Médicos] foi um oportunismo político rasteiro do governo e sem conversar com a categoria.’O cearense Ciro Gomes já foi PSDB, PPS, PSB e, nos próximos dias, será PROS ou PDT. Até o início da semana ele e seu irmão Cid, governador do Ceará, devem bater o martelo. Contrários à candidatura do governador pernambucano Eduardo Campos ao Palácio do Planalto, eles querem apoiar a reeleição da presidente Dilma e já definiram que entrarão em algum partido da base.

O que não significa, no entanto, que a convivência dos Gomes com o PT – que falava até em dar um ministério de primeira linha, como Educação ou Saúde, a eles, após a reforma ministerial – será pacífica.

 OPORTUNISMO POLÍTICO

Nesta sexta-feira, Ciro decidiu bater duro no Mais Médicos, que será uma das principais – se não a a principal – bandeira do PT para as eleições de 2014. ‘Isso foi um oportunismo político rasteiro do governo e sem conversar com a categoria. A ideia de levar médicos para o interior é generosa. Eu não vi nenhuma entidade dizer que é contra isso. Mas, repassar dinheiro para OPAS que paga o governo de Cuba e que paga não sei quanto para o profissional é, no mínimo, exótico. É uma coisa estranhíssima’.

 

 

A ordem no círculo próximo aos irmãos Ciro e Cid Gomes é repetir que não há interesse de nenhum dos dois em ocupar pessoalmente um ministério no governo da presidente Dilma Rousseff, segundo Clarissa Oliveira, do blog Poder Oline. Segundo a colunista, a avaliação feita por eles é de que, se um dos dois aceitasse um posto na Esplanada, passaria a mensagem de que a decisão de deixar o PSB foi tomada por simples apego a cargos. Seria, segundo um interlocutor, o combustível perfeito para as críticas do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. ”Já indicar um aliado para uma vaga, aí é outra história.”