* * * Apesar de proibida, a campanha eleitoral antecipada começou. Somente este ano, chegaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nove representações contra presidenciáveis. Duas são de autoria do PT contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato tucano. As demais questionam a atuação da presidente Dilma Rousseff — quatro apresentadas pelo PSDB, duas pelo PPS e uma pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). A prática é proibida, mas, como a punição é tímida, o preço que se paga para ter exposição em horário nobre é pequeno, em comparação com os benefícios. O ex-ministro do TSE Walter Costa Porto aponta que as punições tendem a ser brandas por falta de clareza na lei. ‘É muito difícil para a Justiça definir o que é ou não propaganda antecipada, porque é um dever do eleito prestar contas aos eleitores. Só fica claro o erro quando uma pessoa pede voto ou apenas expõe o próprio currículo.’ * * *

* * *  Primeiro negro a presidir o STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa esperou até o último minuto por um convite de Dilma Rousseff para integrar a comitiva oficial que desembarca hoje na África do Sul para o enterro de Nelson Mandela. Mas o telefone não tocou. Quem revela é Mônica Bergamo, hoje na sua coluna da Folha de S.Paulo. Revela mais detalhes a colunista: ”Dilma embarcou ontem com Lula e os outros três ex-presidentes brasileiros ainda vivos: José Sarney, Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso. Levou no avião presidencial também as ministras Helena Chagas (Comunicação) e Luiza Bairros (Promoção da Igualdade Racial) e o assessor especial Marco Aurélio Garcia. Joaquim Barbosa esteve com Mandela em 2000, em Durban, quando participou da pré-Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Conexa.” * * *

* * * Tucanos atribuem as novas dificuldades de entendimento ao radicalismo de Marina e sua má vontade com o PSDB. O tema entrou no debate no encontro de domingo entre Eduardo Campos e Aécio no Rio. Em um discreto jantar os dois continuaram as articulações para a formação de palanques conjuntos em estados estratégicos, em 2014. O pacto de não agressão no primeiro turno continua de pé, mas os dois principais adversários da presidente Dilma conversaram desta vez diante de uma nova realidade: a entrada de Marina Silva na coligação com o PSB, comprometendo a pretendida parceria. Tucanos atribuem as novas dificuldades de entendimento ao radicalismo de Marina e sua má vontade com o PSDB. Já os socialistas alegam que os tucanos ficaram mais cautelosos por causa da ameaça concreta que a chapa Campos-Marina representa para Aécio, como mostram as pesquisas. (Com informações de O Globo – Maria Lima) * * *