• O vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR) pediu licença – tanto do mandato como da vice-presidência – e ficará afastado por 60 dias, sem receber salário. Vargas alegou “motivos pessoais”. O petista vem sendo questionado por sua relação com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na operação Lava Jato, que investiga esquema de lavagem de dinheiro.Na semana passada, o jornal Folha de S.Paulo revelou que Vargas usou um jatinho pago pelo doleiro para viajar em férias com a família à João Pessoa (PB). A viagem teria custado R$ 100 mil. Da tribuna da Câmara, Vargas pediu desculpas aos colegas e à família. E negou qualquer envolvimento em um contrato de R$ 150 milhões para fornecimento de remédios entre o laboratório Labogen e o Ministério da Saúde. (Estadão)
  • Há pouco mais de um mês, quando se falava sobre as manifestações cada vez mais frequentes de petistas em favor da volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a maioria dos petistas mais graúdos limitava-se a admitir, reservadamente, que uma “vontade” tomava conta de setores do partido. Em geral, o argumento de dirigentes partidários era o de que Lula deixa correr a tese de seu retorno em 2014, mas não pressionaria de fato para que ela se viabilize. E, até 2018, haveria tempo mais que suficiente para construir um novo nome. Agora, com crise na Petrobras, CPI sendo articulada no Congresso e o recuo da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas de avaliação, o discurso no partido da presidente já é bem diferente. Na semana passada, um integrante do primeiro escalão da legenda que lá atrás falava na construção de uma alternativa para a próxima eleição agora fez a seguinte avaliação: “Agora, acho que não tem muito jeito. O que Lula vai fazer é rodar como candidato, para eleger Dilma. Mas, em 2018, aí não tem dúvida. Lula volta com certeza”. (Blog Poder Online – Clarissa Oliveira)
  • O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, defendeu o direito à informação como “valor essencial no regime democrático”. Mas ressaltou que não pode ser confundido com violação da privacidade, da imagem e da honra, “muito menos servir ao discurso do ódio, do racismo, da discriminação de gênero, da estigmatização religiosa”, que Barbosa classificou como “intrínsecos perigos” da liberdade de expressão. (De O Estado de S.Paulo – Luciana Nunes Leal)
  • O número de brasileiros que apoiam a realização da Copa do Mundo deste ano no país caiu para 48%, ficando pela primeira vez abaixo dos 50%, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira (8). Em novembro de 2008, ano seguinte ao anúncio oficial da Fifa da realização do evento no Brasil, o apoio à realização da Copa do Mundo no país era de 79%. O número caiu para 65% em junho de 2013 e estava em 52% em fevereiro deste ano. Aqueles que afirmam ser contra a realização do evento representaram 41% no último levantamento, ante apenas 10% em 2008, de acordo com a pesquisa publicada nesta terça-feira pela Folha de S.Paulo. Inicialmente considerada uma oportunidade para alavancar o desenvolvimento do país, a Copa do Mundo se tornou uma dor de cabeça para o governo e os organizadores diante dos inúmeros atrasos em obras de estádios e aeroportos, projetos de infraestrutura cancelados e protestos contra a realização do torneio.
  • O dólar acelerou a queda ante o real nesta segunda-feira (7), fechando no menor nível desde o fim de outubro passado, rompendo o patamar de R$ 2,30. A queda foi sustentada pela perspectiva de fluxo positivo da moeda para o Brasil (mais entrada do que saída), com o ingresso de recursos captados por empresas brasileiras no exterior, e pelo cenário de menor aversão a operações de risco. A moeda norte-americana recuou 1,06%, cotada a R$ 2,22 na venda. É o nível mais baixo no fechamento desde 30 de outubro, quando terminou o dia a R$ 2,192.
  • Depois de dois pregões de realização de lucros, a BM&FBovespa voltou a subir nesta segunda-feira e retomou o patamar de 52 mil pontos, encerrando no maior nível desde o fim de novembro. Segundo analistas, os dois principais fatores que impulsionaram o desempenho são a pesquisa de intenção de voto, que mostrou queda da presidente Dilma Rousseff, e o aumento do fluxo de estrangeiros na bolsa. Petrobras e BB dispararam e foram os destaques do dia. O Ibovespa terminou o dia em alta de 2,10%, aos 52.155,28 pontos, maior nível desde os 52.482,49 pontos de 29 de novembro do ano passado. Na mínima da sessão, registrou 51.115 pontos (0,07%) e, na máxima, 52.229 pontos (2,25%). No mês, acumula ganho de 3,45% e, no ano, valorização de 1,26%. O giro financeiro do dia totalizou 7,350 bilhões de reais.