Henrique Alves discute solução para Mãe Luiza com ministro da Integração Nacional

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, conforme havia se comprometido, voltou a se reunir nesta terça-feira (1) com o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, para discutir a recuperação da área do morro de Mãe Luiza, em Natal, que desmoronou por causa do excesso de chuvas no mês passado. O prefeito Carlos Eduardo Alves, acompanhado dos secretários de Obras, Habitação e do Gabinete Civil; o ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho; e técnicos da Secretaria Nacional de Defesa Civil e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM)  também participaram da reunião.

O prefeito apresentou o decreto pedindo o reconhecimento pela Defesa Civil Nacional de estado de emergência na capital potiguar. O pleito, endossado pelo deputado Henrique Alves, vai permitir a liberação de recursos da ordem de R$ 3,6 milhões para recuperação da área com obras de drenagem, pavimentação e contenção da encosta em 180 dias.  O secretário de Obras, Tomaz Neto, entregou um relatório do trabalho emergencial já realizado para conter a erosão e o avanço da cratera sobre as casas.

Somente após a recuperação da área, as casas serão reconstruídas ou recuperadas. Das 100 habitações destruídas ou interditadas, 60 serão reconstruídas e 40 poderão ser mantidas, após a realização de reparos. Uma reunião com técnicos do Ministério das Cidades ainda vai definir o modelo para reconstrução e reforma das moradias. “As família trabalham e tem vida social no morro e seu entorno. Elas precisam permanecer no local”, advertiu Henrique Alves.

A Defesa Civil Nacional também deverá liberar recursos para a compra de cestas básicas e colchões para as famílias desabrigadas.

 

Currais Novos


Durante a reunião, o presidente da Câmara dos Deputados cobrou do ministro da Integração Nacional o inicio das obras da adutora de engate rápido que vai abastecer o município de Currais Novos. O projeto da obra emergencial foi elaborado pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e vai levar água da adutora Serra de Santana para o município de Currais Novos.

O abastecimento da cidade hoje depende do açude Gargalheiras, em Acarí, operando atualmente com apenas 9% da sua capacidade. O outro manancial que abastece o município – o açude Dourados – está seco. O ministro Francisco Teixeira disse que a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), que vai operar o sistema emergencial de abastecimento, pediu para analisar o projeto antes da execução da obra.

Fonte: Assessoria