Dilma Rousseff parece não ter mais sossego. A cada mês, uma nova onda de manifestação toma as ruas das principais cidades do país pedindo a sua saída da presidência. Assim como já ocorrera em 12 de abril, 15 de março e 16 de agosto, o próximo dia 7 de setembro – feriado da Independência do Brasil – terá manifestações contra o governo em várias cidades.

De acordo com informações divulgadas pelos próprios organizadores dos movimentos, cerca de 879 mil pessoas foram às ruas pedir a saída de Dilma no último dia 16. Esse número superou o obtido nos protestos de 12 de abril, mas ficou atrás da movimentação de 15 de março, a maior do ano, quando o total de público foi estimado em 2,4 milhões.

Fábio Ostermann, um dos líderes da organização Movimento Brasil Livre (MBL), que se mobiliza cada vez mais contra o governo petista, já dizia na véspera da manifestação do dia 16 de agosto que o momento para os brasileiros é de se focar contra Dilma Rousseff.”Nós temos um consenso juntamente com o Revoltados Online e o Vem Pra Rua (outros movimentos aliados na oposição à Dilma) de que o momento segue sendo para se mobilizar contra a figura da presidente. O objetivo geral deve ser mesmo o “Fora Dilma”. Temos que ter e demonstrar um grande senso de prioridade agora”, salientou Ostermann.

Internamente, os movimentos que mais uma vez estarão à frente da onda de protestos acreditam que o próximo, no dia 7 de setembro, possa bater recorde de participação popular e até mesmo ultrapassar em público o dia 15 de março, que resultou em quase 2,4 milhões de participantes pelo país. Com o apelo da data, feriado da Independência do Brasil, acredita-se que o povo ganhará mais força para ir às ruas lutar contra o governo petista.

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