Veja/Por: Geraldo Samor

Não há nada que seja tão ruim que não possa piorar. Exemplo: a economia brasileira. Pela segunda vez em cinco meses, a agência de risco Standard & Poor’s cortou a nota de risco do Brasil, pressionando o dólar e enfraquecendo a Bovespa no final da tarde desta quarta.

Em setembro, a S&P já havia cortado a nota do Brasil para ‘junk’ (‘lixo’) e mantido a perspectiva para o risco brasileiro como ‘negativa’. O segundo corte veio hoje, com a agência dizendo: “Os desafios políticos e econômicos que o Brasil enfrenta continuam consideráveis, e nós agora esperamos um processo de ajuste mais prolongado — uma correção mais devagar na política fiscal e também mais um ano de contração econômica