OAB espera que documentos mostrem a viabilidade do Hospital da Mulher

A Justiça Federal vai aguardar o resultado de um relatório que será entregue pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) e de um levantamento sobre os procedimentos realizados no Hospital da Mulher de Mossoró e no Hospital e Maternidade Almeida Castro para decidir se mantém a decisão que fecha o HMM e transfere o seu funcionamento para a Almeida Castro. A medida foi definida após as reuniões que ocorreram quarta-feira (19) e ontem (20), com a presença de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseção de Mossoró, que tem lutado pela permanência do Hospital da Mulher.

A última reunião ocorreu na manhã de ontem, com a presença do advogado Kallio Gameleira, vice-presidente da OAB/Mossoró. Participaram ainda o juiz federal Orlan Donato Rocha, titular da 8ª Vara Federal, que determinou a transferência do HMM para o Hospital e Maternidade Almeida Castro, e do secretário de Estado da Saúde, George Antunes. Um outro encontro, com a presença do presidente da OAB, Canindé Maia, havia ocorrido um dia antes, envolvendo o juiz e o sindicato que representa os trabalhadores da saúde em Mossoró. Em ambos, a OAB posicionou-se contrariamente ao fechamento.

A expectativa da OAB, segundo Canindé e Kallio, é que os documentos que serão apresentados ao juiz Orlan Donato possam demonstrar a viabilidade da manutenção do Hospital da Mulher de Mossoró. A Ordem dos Advogados do Brasil entende que o fechamento trará grandes prejuízos à população de Mossoró e região e teme que a transferência para a Almeida Castro possa trazer mais prejuízos do que benefícios. A diretoria da Subseção de Mossoró tem empreendido esforços no sentido de mudar a decisão tomada pela Justiça Federal, somando esforços a diversos outros setores sociais.

Fonte: Assessoria