A deputada estadual Márcia Maia (PSDB) falou durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (25) sobre o atraso no pagamento dos servidores do Estado e município. A parlamentar defende a repactuação dos Poderes para resolver o problema da crise financeira.

“É importante que todos nós possamos colaborar para o Estado sair desse momento crítico que está enfrentando. A repactuação dos Poderes é uma das alternativas para resolver, em partes, a crise financeira no Rio Grande do Norte”, disse a deputada.

Márcia Maia também destacou que a prioridade é que os salários sejam pagos em dia. “Nenhum Estado está pagando os servidores com 29 dias de atraso como o RN. A situação é preocupante e como o 13º salário ainda não foi pago, se não houver conjunção de esforços, teremos dois meses de salários atrasados”, disse Márcia.

A parlamentar contou que participou de uma reunião, na manhã de hoje, juntamente com o deputado George Soares (PR), com representantes dos sindicatos e associações dos servidores públicos do Rio Grande do Norte, que reclamam os atrasos nos salários. “Além da repactuação dos Poderes, defendi ainda a devolução do excedente dos Poderes constituídos e a questão do Orçamento Geral do Estado, que deve ser enxugado”.

Durante o pronunciamento, Márcia chamou a atenção para o relatório divulgado pela Controladoria-Geral da União (CGU) em relação aos recursos federais destinados ao Rio Grande do Norte no combate à dengue. Segundo o relatório, constatou-se que na conta específica para ações de combate à dengue no RN havia disponível para utilização R$ 2.847.383,90, mas o governo só utilizou R$ 875.517,84, o que equivale a 30% do valor.

“Além dos recursos mal utilizados, alguns equipamentos foram comprados e inutilizados. Dei entrada em um requerimento solicitando explicações sobre o relatório à Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte (Sesap)”, disse Márcia.

Em aparte, o deputado Hermano Morais (PMDB) afirmou que os profissionais da Saúde estão preocupados com a gestão da pasta no Rio Grande do Norte e destacou que faltam recursos para atender as demandas.

Fonte: Assessoria