# Na cidade

O ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), cumprirá agenda em Mossoró, no Rio Grande do Norte, na próxima quarta-feira (12), a convite do deputado federal Beto Rosado (PP). O ministro será recebido também pelo governador Robinson Faria (PSD) e a prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini (PP).

Ele visitará Unidades de Saúde da cidade, firmará parcerias com os Municípios e participará de um encontro com prefeitos do Estado, cujo tema é “Reflexão sobre ações em Saúde”.

 

# Seguro-desemprego automático

O calvário dos trabalhadores em busca do seguro-desemprego, incluindo os do Rio, pode acabar no segundo semestre deste ano. O Ministério do Trabalho está implementando um sistema que vai encaminhar, automaticamente, o benefício aos demitidos sem justa causa, de forma que eles não precisem mais procurar os postos do Sistema Nacional de Emprego (Sine) para dar entrada no pedido.

A pasta trabalha na edição de uma norma que vai obrigar todos os empregadores a informar diariamente ao governo demissões e admissões, que fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Hoje, as empresas têm prazo de até 37 dias para prestar essas informações. A mudança nessa regra é necessária, porque o trabalhador pode conseguir um emprego logo após dar entrada no pedido, e, neste caso, o benefício tem de ser suspenso. Além disso, a exigência vai tornar mais rápida a identificação e o atendimento ao desempregado.

#Cartões corporativos

Os gastos com os cartões corporativos do governo federal superaram os R$ 52 milhões no ano passado, segundo o Portal da Transparência, que ainda não contabiliza a fatura de dezembro a ser paga este mês. Seja pela crise nas contas públicas ou pela redução do uso, o valor é o menor desde 2006 quando ainda no governo Lula foram gastos pouco mais de R$ 33,3 milhões ao bel-prazer do portador, sem licitação. A informação é da coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Presidência (R$ 13,7 milhões) e Ministério da Justiça (R$ 12,8 milhões) rivalizam na liderança. Planejamento é o terceiro com R$ 6,3 milhões. Ministério dos Esportes usou míseros R$ 584,05. Orlando Silva, então ministro, ficou famoso em 2008 ao pagar tapioca de R$ 8,30 no cartão. Dos R$ 26,5 milhões gastos pela Presidência e pela Justiça, R$ 25,9 milhões são sigilosos e quem paga a conta, você, não pode saber.