• O horário de verão de 2017 começa na primeira hora do próximo domingo. À meia-noite de amanhã, os moradores de 10 estados e do Distrito Federal devem adiantar o relógio em uma hora. O ajuste vale para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal) e vigora até 18 de fevereiro do ano que vem.
  • O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, revelou, ontem, que a estimativa do Governo para o crescimento do PIB em 2018 é de 2%, com viés de alta e pode “até chegar a 3%.” “O nosso cenário base que ainda está no Orçamento é um crescimento de 2% em 2018, mas já existem diversos analistas e economistas com previsões de crescimento maiores, até de 3% ou mais no ano que vem”, disse o ministro. “Eu chamaria de um cenário otimista, mas é um cenário possível.”
  • Estudo coordenado pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) aponta que o Brasil alcançou a marca de 3,65 adolescentes entre 12 e 18 anos assassinados para cada grupo de mil jovens. O número é o mais alto desde que começou a ser medido, em 2005. O IHA (Índice de Homicídios na Adolescência) engloba os 300 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes e se baseia nos dados do ano de 2014 do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde. O trabalho é uma parceria com o Ministério dos Direitos Humanos do Brasil, o Observatório de Favelas e o Laboratório de Análise da Violência, da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). O Rio Grande do Norte ficou em quinto lugar na ‘matança’.
  • Temendo ser vaiado nas celebrações dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, o presidente Michel Temer decidiu enviar como representante na solenidade o ministro-chefe da Secretaria de Governo, ministro Antonio Imbassahy. Avaliação feita por interlocutores do próprio Temer no final da tarde desta quinta-feira, é que foi a decisão correta depois que políticos foram vaiados durante a celebração quando anunciados ao microfone. “A reação seria muito maior se Temer estivesse presente. Num momento de impopularidade alta, tudo que o presidente não precisava era ser vaiado em Aparecida”.
  • No jogo de cartas marcadas que se estabeleceu entre o Senado e o Supremo Tribunal Federal, o próximo lance executado no plenário do Senado. Diante da submissão do Supremo, os senadores decidirão se as sanções cautelares impostas a Aécio Neves devem ou não ser mantidas. Não é preciso ser vidente para prever o resultado: suspenso pela Primeira Turma do Supremo, o senador tucano terá o mandato restituído pelos colegas. É possível antever os discursos. Estalando de pureza moral, personagens como Renan Calheiros e Romero Jucá dirão que defendem acima de tudo a Constituição, não Aécio Neves, um senador que pediu e recebeu R$ 2 milhões a um corruptor. Dedicarão meia dúzia de desaforos ao ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. O líder tucano Paulo Bauer afagará Aécio com sua retórica. O ruim de tudo isso é odor. Mas é possível enxergar um lado bom, mesmo que seja necessário procurar um pouco. O bom é que você ficará sabendo qual é o tamanho da bancada do atraso no Senado. É a maior agremiação da Casa. Reúne a banda que deseja salvar Aécio e o bloco que quer salvar o próprio pescoço. Convém imprimir a lista de votação. Depois que o Supremo virou ex-Supremo, não resta ao brasileiro senão fazer justiça com o próprio dedo, na urna eletrônica.
  • Em propaganda partidária centrada no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT defendeu na noite desta quinta (12) que ele sofre perseguição política e que querem “impedir a sua candidatura em 2018”. No fim da peça de dez minutos, Lula fala que “é hora de reconstruir nossa democracia elegendo diretamente um novo presidente”. “Nós, brasileiros, somos capazes e vamos dar a volta por cima, mas isso não se faz tirando direitos, cortando aposentadoria nem vendendo o país”, diz. Antes da fala do ex-presidente, a publicidade exalta programas criados nos governos petistas, como o Bolsa Família e o Mais Médicos, e diz que a gestão Temer é um “retrocesso” e “quem mais perdeu com o golpe [como o partido chama o impeachment de Dilma Rousseff] são os brasileiros”.