A 3ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) decidiu, ontem, por unanimidade, negar dois pedidos feitos pela defesa de Paulo Maluf (PP-SP) para que o deputado federal afastado tenha concedida a prisão domiciliar.

Os dois habeas corpus impetrados pela defesa pretendiam reverter decisão do juiz Bruno Macacari, responsável pela Vara de Execuções Penais do TJDF, que em dezembro do ano passado negou um pedido de prisão domiciliar humanitária, feito com base no estado de saúde de Maluf, que tem 86 anos.

Os desembargadores do TJDF, contudo, mantiveram o entendimento de que, “conforme atestado pelos peritos oficiais, o estado de saúde do paciente [Maluf], apesar de portador de doença grave, se apresentava estável”.

Maluf está preso desde o fim do ano passado para cumprir pena de sete anos e nove meses na Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal, pelo crime de lavagem de dinheiro, após ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Por meio de nota, o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse respeitar a decisão da 3ª Turma do TJDF, mas que a defesa possui “enorme preocupação com o estado de saúde lamentável” de Maluf.