Do G1

O presidente Jair Bolsonaro disse, há pouco, que o Brasil “acompanha com bastante atenção” a situação na Venezuela. Ele também reafirmou apoio ao presidente autoproclamado do país vizinho, Juan Guaidó.

Hoje, a Venezuela amanheceu com a convocação de Guaidó para a população ir às ruas e “cessar a usurpação”, numa referência ao governo do presidente também disse que conta com apoio de militares do país.

A Venezuela vive um dia tenso com confrontos nas ruas e indefinição sobre o futuro político.

“O Brasil acompanha com bastante atenção a situação na Venezuela e reafirma o seu apoio na transição democrática que se processa no país vizinho. O Brasil está ao lado do povo da Venezuela, do presidente Juan Guaidó e da liberdade dos venezuelanos”, escreveu Bolsonaro em uma rede social.

O que aconteceu até agora

  • Presidente autoproclamado Juan Guaidó convoca população às ruas e diz ter apoio de militares
  • Presidente Nicolás Maduro afirma que conversou com todos os comandantes das chamadas Redi (Regiões de Defesa Integral) e Zodi (Zona de Defesa Integral), que, segundo ele, manifestaram “total lealdade ao povo, à Constituição e à pátria”
  • Líder da oposição Leopoldo López, que estava em prisão domiciliar após decisão sob o regime de Maduro, é liberado e vai às ruas ao lado de Guaidó
  • Diosdado Cabello, que comanda a Assembleia Constituinte pró-Maduro, convoca apoiadores do governo a se dirigirem para o Palácio presidencial de Miraflores
  • Policiais disparam bombas de gás contra manifestantes em Caracas. Segundo TV estatal, eles tentam dispersar “golpistas”
  • Ministro brasileiro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirma que o Brasil espera que militares venezuelanos apoiem a “transição democrática” no país vizinho
  • Secretário de estado dos EUA, Mike Pompeo, diz que governo norte-americano “apoia plenamente o povo venezuelano em sua busca por liberdade e democracia”.