O presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite de ontem em entrevista ao Programa do Ratinho, do SBT, que é chefe de Estado e que, por isso, quer acalmar a população sobre pandemia de coronavírus. “Nós vamos passar por isso”, afirmou. “É uma guerra que nem todos vão morrer”, afirmou, mais adiante, no entanto.

Bolsonaro disse que, na luta contra a pandemia da covid-19 no Brasil, é um general que está “na frente de batalha e não atrás, na retaguarda”.

O presidente declarou que o Brasil não será como a Itália na pandemia de covid-19. Bolsonaro comparou a Itália com Copacabana, onde mora grande número de idosos. Para ele, a doença ajuda a levar imunização aos brasileiros. “Estamos ajudando a imunizar o Brasil.” Ele repetiu também que não quer histeria “porque isso atrapalha” e que é contra fechar shopping, igrejas e estradas. Ao defender a continuidade das cerimônias religiosas, Bolsonaro disse que a Constituição garante liberdade de culto.

Sobre as manifestações do dia 15, ele disse que não as convocou e que foi um movimento espontâneo. “Meu exame deu negativo, eu não contaminei”, declarou ainda.

Estadão