O Ministério da Saúde pretende lançar em dezembro uma campanha para dar segurança à população sobre a eficácia de vacinas que podem ser usadas contra a Covid-19 no futuro. Segundo o secretário de vigilância em saúde, Arnaldo Correia, o objetivo da estratégia é informar sobre o processo de produção e aprovação dos imunizantes. Ele ressalta que a pasta deve fazer outras ações assim que houver a definição do total de doses, datas de aplicação e população a ser vacinada.

Uma análise preliminar aponta idosos, pessoas com doenças crônicas e profissionais de saúde como os possíveis grupos prioritários para iniciar a vacinação. A definição, porém, vai depender do perfil das vacinas que forem aprovadas. O governo federal vai concluir ainda nesta semana uma rodada de reuniões com representantes de cinco desenvolvedores de vacinas contra a Covid-19. Segundo o secretário-executivo, Élcio Franco, a pasta busca firmar protocolos de intenções para uma possível aquisição de doses, seguindo critérios como segurança, eficácia, tempo de produção e distribuição, além do preço da vacina.

Sobre a possibilidade de uma segunda onda da pandemia, os técnicos do Ministério da Saúde afirmaram que os dados disponíveis ainda não permitem avaliar esse cenário. Élcio Franco evitou falar em isolamento, mas defendeu cuidados básicos como uso de máscaras e álcool em gel. Nesta quinta-feira, 19, o Brasil superou as 168 mil vidas perdidas por complicações da doença. Ao todo, 606 óbitos ocorreram em um período de 24 horas, mantendo a média móvel de mortes acima de 500 falecimentos.

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