Por Edson Barbosa*

A decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, restabelecendo os direitos políticos do presidente Lula, oferece à democracia brasileira uma oportunidade de sobrevivência muito importante.

Com Lula no jogo, o campo progressista precisa baixar as armas, ter a humildade de refletir sobre a gravidade extrema do momento que a nação atravessa e ser capaz de ofertar à sociedade um projeto contemporâneo de organização do estado brasileiro.

Não pode mais ser um jogo pequeno do nós contra eles, da fulanização, da repetição da vulgaridade presente no antidebate político, da regência da especulação rasa das pesquisas quantitativas, das conjunturas, das circunstâncias óbvias.

Não há o que ostentar em euforia com a decisão de Fachin, antes disso, refletir sobre o acerto técnico da decisão judicial, na linha do tempo da justiça, na razoabilidade que a letra da lei deve garantir ao Estado, sempre. Na política eleitoral, haja “panos pra manga”. Lula X Bolsonaro. O segundo turno das presidenciais de 2022 parece que está escrito nas estrelas. A conferir.

*Jornalista e publicitário