No 7 de setembro nas ruas, estimulado pela multidão chamando-o de mito, Bolsonaro voltou a elevar o tom contra o Supremo. Em Brasília, disse que os ministros do STF não têm “mais condições mínimas de continuar dentro daquele Tribunal”. Depois, o presidente foi para São Paulo e desferiu ofensas contra Alexandre de Moraes, relator de inquéritos que miram grupos bolsonaristas. O ministro foi chamado de “canalha” pelo presidente.

“Não se pode admitir que uma pessoa apenas, um homem apenas, turve a nossa democracia e ameace nossa liberdade. Dizer a esse ministro que ele tem tempo ainda para se redimir. Tem tempo ainda de arquivar seus inquéritos. Ou melhor, acabou o tempo dele”, disse o presidente.