Foto: Allan Phablo (Secom/PMM)

Nova pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta um novo recorde do setor de serviços. Após uma expansão de 3,1% em dezembro de 2022, foi atingido o maior patamar da série histórica iniciada em 2011. Esse desempenho também contribuiu para que o setor fechasse em alta pelo segundo ano consecutivo: foi registrado um crescimento de 8,3% em 2022.

Os dados estão reunidos na Pesquisa Mensal de Serviços, publicada hoje (10). A série histórica mostra que dezembro é geralmente o mês de melhor desempenho de cada ano. Se for comparado o mês de dezembro de 2022 com fevereiro de 2020, houve uma alta de 14,4%, o que revela uma significativa evolução em relação a níveis registrados antes do início da pandemia de covid-19.

Para os analistas do IBGE, o bom desempenho é influenciado pela retomada de serviços presenciais após o período mais intenso de distanciamento social registrado em 2020 e 2021. Entres os ramos que mais contribuíram para o resultado positivo de 2022 está o de transporte terrestre (alta de 18,4%) e o de transporte aéreo (28,6%).

A pesquisa também destaca a expansão de serviços de locação de automóveis, de engenharia, de pagamentos eletrônicos e de promoção de eventos. Outros avanços relevantes foram observados em segmentos que atendem às famílias, como restaurantes, hotéis e academias.

Agência Brasil

Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados.

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), assinou um ato reajustando o auxílio-moradia dos deputados federais, que passa de R$ 4.253 para R$ 6.654. O reajuste foi assinado dias antes da eleição que vai escolher a nova composição da Mesa Diretora da Casa.

O indecoroso valor é somado ao generoso salário dos parlamentares, que é 15 vezes maior que a média salaria do brasileiro, que recebe, segundo o IPEA, R$ 2.737. Os deputados federais atualmente recebem R$39,2 mil, mas já com reajuste garantido para chegar aos R$46,3 mil.

Por Diário do Poder.

O senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), candidato a presidente do Senado, afirmou nesta terça-feira (17) que, caso eleito, irá “desengavetar” algumas pautas paradas na Casa, tais como sobre a maioridade penal e defensivos agrícolas. Conforme pontua, contudo, seu objetivo não é fazer uma presidência como um “ponto de uma oposição cega ao governo federal”. Em entrevista ao site Poder 360, Marinho teceu críticas ao atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com quem disputa a eleição para a presidência, que, em sua visão, engavetou pautas importantes no debate nacional. Apesar de classificar Pacheco como uma pessoa “educada, acordada e civilizada”, Marinho disse que tal perfil, “por mais desejável que seja, precisa ter uma característica, uma pitada de proatividade no sentido de defesa de prerrogativas da Casa”.
17
jan

Charge: Eita vidinha…

Postado às 12:45 Hs

Foto: Mohamed Abd El Ghany/Reuters

 

O pernambucano, ex-sindicalista e fundador do Partido dos Trabalhadores Luiz Inácio Lula da Silva, 77 anos, assume pela 3ª vez a Presidência da República neste domingo, 1º de janeiro de 2023. Torna-se o 39º presidente da República Federativa do Brasil. O petista já havia assumido o cargo por 2 mandatos (2003-2010).

Eleito em 2º turno com 50,9% dos votos válidos (60,3 milhões de votos), Lula sobe a rampa do Palácio do Planalto com a missão de pacificar e reconciliar o país. Ele derrotou Jair Bolsonaro, que teve 49,1% dos votos (58,2 milhões de votos). Foi a menor diferença entre 2 finalistas nas últimas 9 disputas presidenciais, desde 1989.

Lula demorou quase 2 meses inteiros para definir a composição da Esplanada, que terá 37 ministérios. Aliados de Lula estão contemplados com cargos na nova gestão. Em busca de ampliação da sua base de apoio no Congresso e, consequentemente, de governabilidade, o petista abriu espaço também para partidos que não o apoiaram nas eleições, mas que aderiram na montagem do novo governo.

Ao todo, 9 partidos terão ministros: PT, PSB, PC do B, PDT, Psol, Rede, MDB, PSD e União Brasil.

Antes mesmo de assumir o mandato, Lula já obteve uma vitória parcial, porém importante, no Congresso. Conseguiu aprovar uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que o autorizou a furar o teto de gastos em R$ 170 bilhões. Assegurou, assim, recursos para os R$ 600 do Auxílio Brasil, que volta a se chamar Bolsa Família. A mudança de nome ainda dependerá de aprovação no Congresso.

Com Lula, toma posse também neste domingo como vice-presidente, o médico anestesista, ex-tucano e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), 69 anos, um antigo adversário.

 Poder 360.

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A senadora Simone Tebet sinalizou a aliados que só aceita o ministério do Planejamento se vier “turbinado” com bancos públicos como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. O Planejamento é uma das poucas pastas que restaram para acomodar a senadora, que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial e cujo apoio se tornou fundamental para a vitória de Lula.

As negociações estão sendo feitas entre Alexandre Padilha, futuro ministro das Relações Institucionais, e Baleia Rossi, presidente do MDB. Tebet chega a Brasília na noite desta segunda-feira (26).

Aliados de Tebet pedem ainda que o Plano de Parceira Público Privada (PPI) venha para o Planejamento. Pelo desenho atual da nova Esplanada, essa área fica na Casa Civil, sob comando de Rui Costa.

Outra alternativa seria encaixar a senadora no ministério das Cidades, mas a vaga é pleiteada pelo MDB da Câmara e não chegou a ser oferecida a Tebet. Segundo aliados, emissários de Lula sinalizaram com os ministérios do Meio Ambiente, que deve ficar com Marina Silva, e com o Turismo, que a senadora rejeitou.

Hoje Banco do Brasil e Caixa estão sob o guarda-chuva do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A expectativa é de que ambos os bancos sejam comandados por mulheres, que foram escolhidas por indicação do presidente eleito Lula, conforme apurou à CNN.

Já BNDES fica no guarda-chuva do futuro ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o vice-presidente Geraldo Alckmin. O presidente do BNDES será Aloizio Mercadante.

Raquel Landim / CNN Brasil

 

O presidente do Senado  Rodrigo Pacheco PSD-MG, afirmou, hoje, que “não há espaço” para o terrorismo na democracia. Pacheco disse ainda que o Brasil “quer paz”.

O senador comentou, em postagem no Twitter, a prisão de um apoiador do presidente Jair Bolsonaro que plantou um explosivo em um caminhão de combustível nas proximidades do aeroporto de Brasília. O preso, autuado por terrorismo, disse que agiu por motivação ideológica.

“Não há espaço no Brasil democrático para atos análogos ao terrorismo, como a tentativa de explosão de um caminhão de combustíveis, em Brasília, felizmente abortada pelas forças de segurança”, escreveu Pacheco.

“As eleições se findaram com a escolha livre e consciente do presidente eleito que tomará posse no dia 1º de janeiro. O Brasil quer paz para seguir em frente e se tornar o país que todos nós desejamos!”, completou o presidente do Senado.

Blog do Magno

Foto: REUTERS/Adriano Machado

Depois de adiar, por falta de consenso, a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Estouro, que abre espaço para um Bolsa Família de R$ 600, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) deve se reunir nesta sexta-feira (16), em Brasília, com presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para discutir o alinhamento da proposta.

O senador Jaques Wagner (PT-BA), articulador da PEC no Senado e futuro líder do partido na Casa, também estará presente.

A ideia é diminuir a dificuldade de articulação política que o governo eleito enfrenta para viabilizar a votação do texto original, como chegou do Senado, com valor de quase R$ 200 bilhões e dois anos de vigência.

Lideranças do centrão insistem em apoiar um valor menor, de R$ 80 bilhões, com vigência reduzida de um ano.

Lira passou a semana em conversas com líderes partidários para resolver as dificuldades, mas a votação da PEC acabou sendo adiada para a próxima terça-feira (20), também em meio a votação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a constitucionalidade das emendas de relator.

CNN Brasil

O coordenador do programa de governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Aloizio Mercadante, é hoje um dos nomes mais forte para comandar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), segundo apurou o Estadão.

O comando do banco desenvolvimento terá papel decisivo na política econômica que Lula quer implementar para ativar o investimento e acelerar o desenvolvimento do País.

Procurada, a assessoria de Mercadante não negou a informação obtida pelo Estadão: “Haverá uma reunião no domingo para definir. Há outras possibilidades e Aloizio Mercadante vai falar pessoalmente com o presidente Lula sobre o assunto”, respondeu a sua assessoria.

Ex-ministro, ex-senador e atual presidente da Fundação Perseu Abramo, braço do pensamento econômico do PT, Mercadante coordena os grupos de trabalho do governo de transição.

Em entrevista nesta semana, ele falou sobre os planos para o BNDES e antecipou que o banco de desenvolvimento do governo federal deve ficar vinculado ao novo ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Mercadante disse que o governo eleito quer fortalecer o financiamento de longo prazo do BNDES, sem comprometer recursos do Tesouro Nacional. “Somos contra a visão de um BNDES acanhado e sem capacidade de financiamento. O BNDES precisa ser uma fábrica de projetos e estimular startups”, disse na entrevista.

O economista Gabriel Galípolo, próximo ao futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é cotado também para presidir o BNDES. Galípolo é ex-presidente do banco Fator e interlocutor na campanha com o mercado financeiro. É próximo da Haddad.

Estadão Conteúdo

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

 

O Partido Liberal (PL) vai reunir sua bancada nesta quarta-feira (7) para bater o martelo sobre a candidatura do senador eleito Rogério Marinho (PL) para a presidência do Senado. O ex-ministro do Desenvolvimento Regional vai disputar a eleição contra o atual presidente, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que recebe o apoio do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O Podemos, partido do senador potiguar Styvenson Valentim, poderá fechar questão em torno da candidatura do senador potiguar.

“Já conversei com ele (Rogério Marinho) e estou aberto a esse tipo de conversa”, disse Valentim em entrevista ao Jornal das Seis, da rádio 96 FM. “Sobre o voto para Rogério, é possível. Eu já pedi para o Oriovisto (Guimarães, líder do Podemos) e logo, logo, teremos essa conversa. É importante o candidato conversar com o partido. Somos sete e o acordo é votar em bloco”, garantiu o senador.

Styvenson Valentim disse ainda que seu partido deve aguardar a reunião do Partido Liberal, que deve ocorrer nesta quarta-feira. Para o parlamentar, a decisão de votar em bloco é uma estratégia para fortalecer a sigla. Mesmo assim, se a direção do partido for diferente do que pensa, ele poderá votar diferente dos outros.

“Não quer dizer que eu vá tomar decisão contrária. O voto em bloco é para fortalecer o partido. O Podemos estava muito disperso e a regra agora é alinhar para poder fortalecer. Se for a pauta fechada que não concorde com o que penso, voto só”, frisou, falando sobre os projetos que tramitam na Casa.

Tribuna do Norte

 

Foto: Pedro Gontijo/Agência Senado

A análise da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Estouro foi pautada para a quarta-feira (7), no Senado Federal, conforme informações da assessoria do presidente do parlamento, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

A medida, no entanto, está pendente de deliberação da Comissão de Constituição e Justiça. O presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), deve anunciar até esta segunda-feira (5) quem será o relator.

Alcolumbre disse a interlocutores que outros senadores têm pedido para ficar com a relatoria da PEC e que a definição será tomada até o dia referido.

nicialmente, o nome mais cotado para a relatoria era o do próprio Alcolumbre. Outros senadores, como Alexandre Silveira (PSD-MG), também são citados.

A PEC que será utilizada para viabilizar o Auxílio Brasil, que deve voltar a se chamar Bolsa Família, no valor de R$ 600, tem uma sinalização positiva de apoio de partidos que somam 54 parlamentares.

O número é maior do que o necessário para a aprovação no Senado, que determina ao menos 49 votos (correspondentes a mais de 3/5 do total de cadeiras).

CNN Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a coordenação de campanha já sabem que não será possível atender cada partido aliado com um ministério para os deputados e outro para os senadores, como desejam várias legendas interessadas em apoiar o governo. Por isso, ele deixará para anunciar tudo depois da diplomação.

O tempo até lá será usado para definir um critério para ocupação de espaços no primeiro escalão. Só para o ministério que controlará o Bolsa Família (que hoje se chama Auxílio Brasil), por exemplo, o do Desenvolvimento Social, há uma gama de interessados e todos tiveram importância na vitória do petista. A ideia é compor por tamanho de bancada, mas isso ainda será avaliado na semana que vem.

Lula, aliás, tem evitado responder sobre os critérios para escolha dos ministros. Isso porque, nos 80% que ele já tem em mente, a regra tem sido a vocação de cada nome e não propriamente a preferência do partido aliado.

Um enrosco será a área social, hoje a cargo do Ministério da Cidadania, que deve ser dividido em dois — Desenvolvimento Social e Cidades. A senadora Simone Tebet (MDB-MS), considerada fundamental para a vitória de Lula, tem participado da coordenação nessa área e há expectativa de que assuma o cargo. O PT, porém, não quer deixar justamente o Bolsa Família nas mãos de aliados e quer colocar lá o ex-governador do Ceará e senador eleito Camilo Santana. As informações são do Blog da Denise, no Correio Braziliense.

Blog do Magno

Rio de Janeiro – Edifício sede da Petrobras no Centro do Rio. (Fernando Frazão/Agência Brasil)

A Petrobras anunciou a redução do preço do querosene da aviação (QAV) em 5,8% para as distribuidoras. O novo valor já começa a valer a partir desta quinta-feira (1°). Os ajustes de preços de QAV são mensais e definidos por fórmulas contratuais negociadas com as distribuidoras.

Os preços de venda de QAV buscam equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor do produto e da taxa de câmbio, para cima e para baixo, com reajustes aplicados em base mensal, mitigando a volatilidade diária das cotações internacionais e do câmbio.

A Petrobras comercializa o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras. Estas transportam e comercializam os produtos para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos ou para os revendedores.

Distribuidoras e revendedores são os responsáveis pelas instalações nos aeroportos e pelos serviços de abastecimento. O QAV é utilizado em grandes aeronaves e representa um dos principais componentes do preço final das passagens aéreas.

Agência Brasil 

Foto: MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL

 

A segunda fase do programa do BC (Banco Central) para sacar dinheiro esquecido em instituições financeiras ainda não tem previsão para começar. A consulta ao SVR (Sistema de Valores a Receber) estava prevista para ser retomada em 2 de maio, mas foi suspensa inicialmente por causa da greve dos servidores da instituição, que terminou em julho.

O BC afirma que as equipes técnicas da instituição estão promovendo melhorias no sistema. “O cronograma, a estimativa de valores e as demais informações sobre a nova etapa do SVR serão divulgados oportunamente, com a devida antecedência”, afirmou a autoridade monetária em nota.

A segunda etapa do programa tinha previsão de liberar R$ 4,1 bilhões a pessoas físicas e jurídicas de todo o país. Ao todo, a estimava era disponibilizar R$ 8 bilhões na economia por meio do SVR.

Na primeira fase, encerrada em abril, foram disponibilizados R$ 3,9 bilhões, mas apenas 8% (R$ 321 milhões) foram solicitados pela plataforma do BC, sendo R$ 306 milhões por pessoas físicas e R$ 15 milhões por empresas. No total, foram 3,6 milhões de pessoas físicas e 19 mil de pessoas jurídicas.

R7

O senador Marcelo Castro (MDB-PI) decidiu protocolar a PEC do Estouro nos mesmos moldes do anteprojeto que foi apresentado pelo governo de transição: com um gasto extrateto que pode chegar a R$ 198 bilhões. O valor decorre dos R$ 175 bilhões que seriam destinados para o Bolsa Família acrescidos de R$ 23 bilhões para investimentos.

“Estou apresentando hoje a PEC. Porque os prazos estão muito curtos e vamos fazer as negociações enquanto a PEC estiver tramitando”, disse Castro à CNN. “O texto é aquele texto que foi apresentado pela equipe de transição. Excepcionalizando o Bolsa Família do teto de gastos agora por quatro anos. É o mesmo texto”, disse.

A previsão é de que a excepcionalização dos gastos tenha validade de quatro anos, entre 2023 e 2026. Em conversa com jornalistas na chegada ao Centro Cultural Banco do Brasil, o senador afirmou que o texto apresentado pode sofrer modificações no Congresso.

“O que está sendo proposto é o prazo de quatro anos. Anteriormente, havia a ideia de ser perene a excepcionalização do teto de gastos para o Bolsa Família. Mas, devido a muitas reações que houve, chegou-se à proposta de quatro anos. É claro que tudo isso vai ser fruto de intensas negociações. E quem cobre o Congresso Nacional sabe que dificilmente uma matéria entra no Congresso e sai da mesma maneira que entrou. Claro que estamos esperando que essa PEC sofrerá modificações até a gente chegar em um consenso.”

A ideia inicial era já apresentar a PEC com um texto acertado com o Congresso. Mas houve avaliação hoje de que seria melhor já protocolar para avançar a tramitação.

“Como estava demorando para chegar ao entendimento preferimos dar entrada na tramitacão continuar as negociacões. A ideia era negociar antes e apresentar o texto de consenso mas como demorou muito achamos melhor após conversar com líderes e com o presidente do Senado já apresentar hoje”, afirmou.

Segundo fontes ouvidas pela CNN, o texto encaminhado ao gabinete de Castro pelo PT nesta segunda-feira contém algumas correções técnicas em relação ao do anteprojeto divulgado há algumas semanas pela equipe de transição.

Uma das modificações feitas foi a brecha revelada pela CNN, que abria cerca de R$ 23 bilhões no espaço fiscal do teto de gastos ainda em 2022, o que possibilitaria o desbloqueio de recursos ainda no governo Bolsonaro, inclusive de emendas do “Orçamento Secreto” que se encontram congeladas pelas restrições impostas pelo teto.

Em nota divulgada à imprensa após protocolar o texto, Castro afirmou:“Acabo de protocolar, no Senado, a PEC do Bolsa Família. Tendo em vista, o pouco tempo que temos para aprovarmos a PEC e por ela ser absolutamente indispensável para a governabilidade do país no próximo ano, vamos fazer os ajustes necessários para a aprovação, durante a tramitação da proposta. O texto apresentado excepcionaliza do teto de gastos o valor necessário para dar continuidade ao pagamento dos R$600 do Bolsa Família, mais R$150 por criança de até seis anos de idade. E, ainda, recompõe o orçamento de 2023, que está deficitário em diversas áreas imprescindíveis para o funcionamento do Brasil. Esperamos aprovar a PEC, nas duas Casas, o mais rápido possível para que possamos começar a trabalhar no relatório orçamento de 2023.”

CNN Brasil

16
nov

Acontece

Postado às 20:12 Hs

Simpósio sobre Insuficiência Cardíaca reúne médicos cardiologistas no próximo sábado em Natal


Evento tem realização da Sociedade Brasileira de Cardiologia – Regional RN. A capital potiguar recebe no próximo sábado (19), o 1º Simpósio Norte-Rio-Grandense de Insuficiência Cardíaca, realizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia – Regional Rio Grande do Norte (SBC-RN), presidida por Dr. Antônio Amorim. O evento acontece no Holiday Inn Natal, das 8h às 18h e tem a presença de médicos cardiologistas renomados.

A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma doença grave que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e incapacita o coração de bombear o sangue de forma ideal, impossibilitando o órgão de atender as necessidades básicas. “A sobrevida em cinco anos, após o diagnóstico, pode chegar a 35%”, comenta Dr. Amorim, e acrescenta: “Essa enfermidade não tinha tido muitos avanços medicamentosos para o seu tratamento até poucos anos atrás, quando surgiram novidades em relação a fármacos, melhorando a sobrevida dessa população acometida pela doença”.

Diante desse cenário, surge o Simpósio, que possibilita reunir médicos para discutir essa patologia. “É muito importante que os médicos generalistas e cardiologistas estejam por dentro da temática para poder conduzir os pacientes da melhor maneira possível”, expressa o presidente da SBC-RN. Na programação, temas importantes acerca da IC, como: “Insuficiência Cardíaca: uma condição a se prevenir”; “Ecocardiograma: muito mais que fração de ejeção”; “Imagem Cardiovascular no Diagnóstico da IC”; “Quando e como um teste genético pode ajudar?”; “Panorama do Tratamento da IC de FER”; “Terapia de Ressincronização Cardíaca”; “Transplante Cardíaco no RN”, dentre outros.

Como palestrantes estão os cardiologistas: Dr. Cesimar Severiano, Dra. Raíssa Gabriela, Dr. Jonatas Formiga, Dr. Diogo Maciel; Dra. Creuza Goes, Dr. Ferdinand Saraiva, Dr. Antônio Spinelli, Dr. Ormuz Dumont, Dr. Antônio Correia, Dr. Igor Negreiros, Dr. Júlio César, Dr. Kennyo Santos, Dr. Fábio Mastrocola, Dr. Diego Vilela e Dra. Lorena Marques.

O Simpósio é voltado para cardiologistas, médicos e estudantes da área e conta com parceria do DNA Center, São Judas – Materiais Médicos, AstraZeneca, Boehringer Ingelheim e Vox2You. Uma realização da SBC-RN e organização da Amanda Rocha Assessoria de Eventos Corporativos.

Mais informações e inscrições: @sbc_rn

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá que compatibilizar as nomeações de senadores da base aliada para evitar um desfalque na Casa, que também foi foco de preocupação para Jair Bolsonaro (PL) em sua gestão. A Casa impôs importantes derrotas ao atual mandatário ao longo dos últimos quatro anos.

Dos senadores aliados (entre aqueles já em exercício e os eleitos), Lula cogita ao menos oito em ministérios. Os nomes mais fortes são de Flávio Dino (PSB-MA), Wellington Dias (PT-PI) e Jaques Wagner (PT-BA). O trio é cogitado para pastas importantes na Esplanada, como Justiça, Casa Civil, Economia (pasta que deverá ser desmembrada em pelo menos duas, Fazenda e Planejamento) e Defesa. As informações são do Metrópoles.

O ex-governador do Maranhão Flávio Dino tem duas suplentes mulheres: Ana Paula Lobato (PSB), vice-prefeita da cidade maranhense Pinheiro, e Lourdinha (PCdoB), vereadora do município de Coroatá. Ambas são ideologicamente aliadas a ele, mas a preocupação é que nenhuma tem a experiência política de Dino.

O ex-governador do Piauí Wellington Dias, que já foi senador entre 2011 e 2014, tem como suplentes dois petistas: Jussara Lima e José Amauri, o que também confere tranquilidade em uma eventual licença dele do cargo, mas incorre na mesma questão de Dino, que é deixar a vaga com nomes com menos expressão.

Por sua vez, o primeiro suplente de Jaques Wagner — que já foi ministro tanto de Lula quanto de Dilma — é Bebeto, do PSB, partido da base. No entanto, a segunda suplente é Luciana Leão Muniz, do PL, partido de Bolsonaro. Assim como Dino e Dias, Wagner é tido como valioso no Senado em razão de sua habilidade política.

Outros senadores aliados cotados para ministérios são Carlos Fávaro (PSD-MT) e, com menos chances, Humberto Costa (PT-PE), Otto Alencar (PSD-BA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Camilo Santana (PT-CE).

A indicação de Carlos Fávaro para o Ministério da Agricultura é bem recebida por expoentes do setor, mas sua possível nomeação como ministro pode ocasionar ampliação da base bolsonarista no Senado. Interlocutores do parlamentar confirmaram ao Metrópoles que o congressista está em “conversas avançadas” para assumir o comando da pasta. Hoje, ele integra o Gabinete da Transição.

Fávaro foi eleito em 2020 em eleição suplementar após cassação da ex-senadora juíza Selma Arruda. A primeira suplente do ruralista é Margareth Buzetti (PP). Margareth é empresária, votou em Bolsonaro e liderou movimentos femininos de apoio à reeleição do presidente no Mato Grosso, o que gera preocupação para a equipe de Lula.

09
nov

Reunindo

Postado às 7:00 Hs

O presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vai se reunir nesta quarta-feira (9) com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Supremo Tribunal Federal  A PEC da transição, que permite ampliar o Orçamento de 2023, deve ser o principal assunto tema a ser discutido nos encontros.

Inicialmente, a equipe do petista havia se comprometido a apresentar o texto da proposta nesta terça-feira (8), durante a reunião da Comissão Mista de Orçamento (CMO) no Senado. No entanto, a reunião foi adiada. A minuta deve ficar pronta ainda hoje, mas só deve ser apresentada na quarta-feira.

O texto ainda precisa passar pelo crivo de Lula e só deve ter os últimos detalhes ajustados após a conversa do presidente eleito com Lira e Pacheco. A reunião com Lira está marcada para ocorrer às 10h na residência oficial do presidente da Câmara, e o encontro com Pacheco ocorre às 13h, na residência oficial do presidente do Senado.

R7

mar 28
quinta-feira
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