Da Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou nesta sexta-feira (22), no Diário Oficial da União (DOU), o primeiro decreto de indulto natalino assinado de seu terceiro mandato. Previsto na Constituição, o ato equivale a um perdão presidencial coletivo, com a extinção da sentença em determinados casos.  O indulto foi concedido a condenados por crimes sem violência ou grave ameaça às vítimas, em diferentes condições, a depender do tempo de condenação dos presos e outras situações específicas.

Casos perdoados

Para condenados com sentença inferior a oito anos de reclusão, o indulto se aplica aos que tenham cumprido ao menos um quarto da pena. Se for reincidente, o condenado precisa ter cumprido um terço da pena.  Pessoas condenadas a mais de oito anos e menos de 12 anos de prisão precisam ter cumprido um terço da pena até 25 de dezembro de 2023, ou metade, caso sejam reincidentes.

O indulto também se estende a presos com mais de 60 anos de idade que tenham cumprido um terço da pena, ou metade, se reincidentes. Caso tenham passado dos 70 anos, a exigência é ter cumprido um quarto da pena se não forem reincidentes, ou um terço, se forem.

Mulheres com filhos menores de 18 anos, ou com filhos com doenças crônicas graves ou deficiências também foram incluídas no indulto, em condições específicas caso as condenações sejam superiores ou inferiores a oito anos.

Entre outros casos citados no indulto, pessoas com deficiências permanentes anteriores aos delitos, doenças graves permanentes ou crônicas e transtorno do espectro autista severo também foram beneficiadas a depender do tempo de condenação e do cumprimento da pena.

Exceções

Como a cada ano, desta vez o decreto trouxe várias exceções. Ficam de fora, por exemplo, pessoas condenadas por crimes contra o Estado Democrático de Direito. Isso impede a liberação de pessoas sentenciadas por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro. Até o momento, o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou 30 pessoas com envolvimento nos atos antidemocráticos.

Elaborados pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), os termos do decreto preveem ainda o perdão a multas impostas por condenação judicial de até R$ 20 mil. Para valores maiores, é preciso que a pessoa comprove não ter capacidade econômica de arcar com a dívida.

O decreto também não beneficia os condenados por crimes ambientais ou por crimes contra mulher, incluindo violações à Lei Maria da Penha, como violência doméstica, importunação sexual, violência política contra mulheres e descumprimento de medidas protetivas.

Outras exclusões incluem os crimes contra a administração pública, como corrupção passiva, peculato e mau uso de verbas públicas, para os casos em que as penas superam quatro anos de reclusão.

Assim como em outros anos, o indulto não beneficia condenados por: violações ao Estatuto da Criança e do Adolescente, racismo, crime hediondo, tortura, estupro, latrocínio, fraudes em licitação, integrar organização criminosa e terrorismo, entre outros.

No Brasil, é tradição que o decreto seja publicado perto de 25 de dezembro e beneficie pessoas presas. A liberação, contudo, não é automática, e cada beneficiado deve pedir em separado sua soltura.

O indulto tem inspiração humanitária e existe em grande parte das repúblicas, como Brasil, Portugal, França e EUA, entre outras. A ideia é perdoar crimes menores e beneficiar idosos e pessoas com doença grave, por exemplo.  Em ao menos duas ocasiões, o STF suspendeu trechos do indulto de Natal na história recente.

Em 2017, o decreto editado por Michel Temer foi suspenso na parte em que beneficiava pessoas condenadas por crimes do colarinho branco, como corrupção. Cerca de um ano e meio depois, entretanto, o plenário do Supremo decidiu validar todo o decreto, por entender se tratar de ato privativo do presidente da República.

Em janeiro deste ano, o decreto editado em 2022 pelo então presidente Jair Bolsonaro também foi suspenso, na parte em que concedia o indulto aos policiais militares condenados pelo massacre do Carandiru.

Foto: Polícia Civil-SP/divulgação

O secretário-executivo do MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública), Ricardo Cappelli, anunciou o lançamento do aplicativo ‘Celular Seguro’. A medida que visa combater o roubo de celular, tornando-o inutilizável depois do crime, estará disponível nas lojas virtuais de celulares e computadores a partir da 3ª feira (19.12.2023).

“Vamos lançar na próxima terça-feira uma iniciativa que transformará os celulares roubados num pedaço de metal inútil. Com apenas um clique, a vítima enviará um aviso simultaneamente para a Anatel, para os bancos, para as operadoras de telefonia e para os demais aplicativos”, escreveu o secretário executivo da pasta, Ricardo Capelli, nas redes sociais nesse sábado, 16.

O aplicativo permitirá o bloqueio imediato da linha telefônica do aparelho e dos dados de acesso a contas de bancos e serviços cadastrados nele. O acesso pode ser feito em outro aparelho ou em um computador previamente cadastrado.

O serviço, no entanto, não substitui a comunicação do usuário com autoridades policiais, operadores de telefonia e instituições financeiras de pagamento em caso de roubo ou furto.

O serviço é uma parceria do MJSP com bancos e instituições de crédito e telefonia, que coordenarão pontos específicos da funcionalidade da iniciativa. O aplicativo será viabilizado com apoio de Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Febraban (Federação Brasileira de Bancos), ABR Telecom e os bancos Caixa, Inter, Banco do Brasil, Bradesco, Sicredi e Sicoob.

Segundo o ministério, outras empresas podem ser posteriormente integradas ao sistema.

Poder 360

A segurança pública é um problema que amedronta cada vez mais a população, segundo uma pesquisa inédita da Quaest em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais. O levantamento mostrou que mais da metade dos brasileiros (51%) afirma já ter sido assaltada, furtada ou roubada ao menos uma vez na vida.

O índice salta para 85% quando os entrevistados são perguntados se conhecem alguém que foi vítima desses crimes. O levantamento aponta que a sensação de insegurança cresceu na avaliação da população. Oito em cada dez brasileiros veem agravamento da violência no país em 12 meses — período que coincide com as posses dos governadores e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A mesma fatia (81%) avalia que a segurança pública e o crime organizado são problemas nacionais e as facções têm ganhado força (83%). A pesquisa ouviu presencialmente 2.007 moradores de todas as regiões, entre 10 e 16 de novembro, e tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

Quando considerada a distribuição geográfica, a exposição a roubos e furtos é ainda maior no Norte, em que são 72% os que já foram vitimizados. Já a percepção de piora da violência, predominante em todas as regiões, varia de 83% no Sul e 81% no Sudeste a 69% no Centro-Oeste.

A sensação de que a criminalidade avançou é alta tanto entre eleitores de Lula quanto entre os do ex-presidente Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2022, embora seja maior no segundo grupo (71% a 88%). É ainda um pouco superior nas camadas de maior renda. Enquanto 76% dos que ganham até dois salários mínimos apontam crescimento da violência, essa parcela é cinco pontos percentuais maior nas demais faixas.

A atuação do governo Lula divide os brasileiros: 43% acham que o presidente vai melhor que Bolsonaro no tema, e 43% consideram que o desempenho é pior.

Uma parcela menor da população percebe piora do problema nas cidades onde moram, na comparação com o resto do país. São 56% os que apontam alta na violência em seus municípios, e 31% os que dizem que ela continua igual.

O Globo

O Brasil lidera o ranking de países com mais homicídios do mundo em números absolutos, segundo o Estudo Global Sobre Homicídios, divulgado nesta sexta-feira (8) pela ONU. O país registrou mais de 45 mil casos em 2021, seguido da Índia, com mais de 41 mil.

Ranking de países com mais homicídios em 2021

  1. Brasil – 45.562
  2. Índia – 41.330
  3. Mexico – 35.700
  4. Estados Unidos – 22.941
  5. Mianmar – 15.299
  6. Colômbia – 13.223
  7. Rússia – 9.866
  8. Paquistão – 9.068
  9. Turquia – 7.578
  10. Venezuela – 5.444

A taxa global foi de 5,8 a cada 100 mil habitantes em 2021, para um total de 458 mil. Em 81,1% dos casos, as vítimas eram homens e meninos. Mais pessoas morreram de homicídios do que em guerras ou por atos terroristas entre 2019 e 2021. O continente africano foi o mais afetado, com cerca de 176 mil casos, enquanto a América registrou em torno de 154 mil.

A pandemia pode ter influenciado a tendência global de homicídios. Em 2020, houve uma queda no número desses crimes devido ao confinamento. O estudo sugere que essa tendência foi causada pelo fato de que as potenciais vítimas eram limitadas a amigos e familiares que moravam debaixo do mesmo teto. No entanto, os números aumentaram em 2021.

“A longo prazo, pode-se esperar que as repercussões sociais e econômicas negativas dos ´lockdowns´, que podem incluir aumento do estresse e da ansiedade, desemprego ou perda de renda, afetem as tendências de homicídios, criando um ambiente de ‘tensão’ que leva os indivíduos a cometer crimes”, disse o relatório.

O Globo

Da Agência Brasil

Depois de um mês de agonia, um grupo de 32 brasileiros que aguardava repatriação em Gaza conseguiu cruzar a fronteira com o Egito, pelo Portal de Rafah. Eles fizeram a passagem no início da manhã deste domingo (12), de acordo com postagem do Itamaraty na rede social X (antigo twitter) às 05h41. De Rafah, os brasileiros farão um trajeto rodoviário de seis horas até o Cairo, onde dormem esta noite.

A aeronave VC2, da Presidência da República, aguarda o grupo na capital egípcia para iniciar o décimo voo de repatriação de brasileiros desde o início da crise no Oriente Médio. A decolagem está prevista para a manhã de segunda-feira (13). Duas pessoas do grupo que constavam da lista original desistiram da repatriação e decidiram permanecer em Gaza.

Para o sucesso do resgate, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o corpo diplomático se envolveram diretamente nas negociações com as autoridades israelenses, palestinas e egípcias. Na chegada dos repatriados ao Brasil, o governo federal tem uma operação de acolhimento preparada, que vai oferecer serviços de abrigo, documentação, alimentação, apoio psicológico, cuidados médicos e imunização.

O secretário nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Augusto de Arruda Botelho, informou que alguns repatriados têm familiares no Brasil, enquanto outros serão acolhidos em um local no interior de São Paulo, disponibilizado pelo governo.

Durante o período em Gaza, os brasileiros receberam apoio diário do corpo diplomático, que garantiu recursos essenciais e alertou a localização do grupo às autoridades israelenses na tentativa de evitar ataques militares nas áreas. Ainda assim, prédios próximos aos abrigos chegaram a ser bombardeados.

Ao todo, 34 pessoas pediram ao governo brasileiro para serem repatriadas. São 24 brasileiros e 10 palestinos familiares próximos que aguardam aval para saída de Gaza pela passagem de Rafah

Os brasileiros que aguardam para deixar a Faixa de Gaza foram autorizados, nesta quinta-feira (9), a deixar a área de conflito.

Ao todo, 34 pessoas pediram ao governo brasileiro para serem repatriadas. São 24 brasileiros e 10 palestinos familiares próximos que aguardam aval para saída de Gaza pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito.

O governo brasileiro foi avisado e, com isso, o avião que está no Cairo, no Egito, vai para a base aérea buscar o grupo, que deve deixar a Faixa de Gaza no próximo sábado (11).

Classificado de “anão diplomático” por um porta-voz israelense durante o governo Dilma Rousseff, o Brasil do PT tem mantido relações hostis com Tel Aviv. Arruinada de vez após os ataques do Hamas, quando o governo Lula ficou no lado errado da História, recusando-se a condenar as atrocidades e até a citar a organização terrorista, mesmo com execução covarde de três brasileiros entre 260 jovens que se divertiam. Apesar da guerra, a simpatia de Lula pelo Hamas foi percebida em Israel.

Atraso e racismo

A posição da atrasada esquerda brasileira decorre de ignorância sobre o conflito no Oriente Médio, “coitadismo” e o velho antissemitismo.

Brasil de fora

A atitude irresponsável do governo petista excluiu o Brasil das tratativas para liberar os 34 brasileiros que estão na fila para deixar a região.

Brasileiros sacrificados

As negociações são moderadas pelo Catar e coordenadas pelos EUA. Centenas já foram autorizados a deixar Gaza. Nenhum brasileiro.

Pária ignorado

Novo pária entre as nações, o Brasil não conseguiu nem mesmo ajuda dos EUA, que estão no lado certo da História, para liberar brasileiros.

Diário do Poder

Foto: Divulgação

A Operação Voltando em Paz realizou nesta quarta-feira (1°) mais uma ação para repatriar brasileiros da zona de conflito no Oriente Médio, dessa vez da Cisjordânia. Foram resgatados 32 passageiros (30 brasileiros, uma jordaniana e um palestino, ambos casados com brasileiros) que manifestaram interesse em deixar a Palestina.

Eles foram conduzidos em vans e ônibus de 11 cidades diferentes da Cisjordânia até a cidade de Jericó. De lá, todos cruzaram a fronteira em um ônibus fretado pelo governo brasileiro até Amã, a capital da Jordânia, em um deslocamento de pouco mais de uma hora.

O embaixador do Brasil na Cisjordânia, Alessandro Candeas, informou que os veículos foram identificados com a bandeira do Brasil para evitar bombardeios. “Para fins de segurança, as placas, trajetos e listas de passageiros foram informados às autoridades da Palestina e de Israel”, destacou.

Os brasileiros já embarcaram no Aeroporto Internacional Queen Alia, em Amã, em uma aeronave cedida pela Presidência da República, e devem pousar na Base Aérea de Brasília às 5h30 desta quinta-feira (2). Já no território nacional, eles seguirão para cinco capitais – São Paulo, Florianópolis, Recife, Rio de Janeiro e Curitiba –, além de Foz do Iguaçu (PR).

Com isso, o total de brasileiros repatriados da região do conflito chega a 1.446. Foram oito voos patrocinados pelo governo brasileiro. Outro grupo, de 34 brasileiros e familiares, ainda aguarda para deixar a Faixa de Gaza. Eles estão no Sul do enclave, nas cidades de Khan Yunis e Rafah, próximos à fronteira com o Egito. Nesta quarta-feira (1), a fronteira foi aberta pela primeira vez desde o início do conflito para a saída de palestinos feridos e de um grupo de cerca de 450 estrangeiros. “Novas listas serão publicadas em breve e nossos brasileiros devem estar nelas”, afirmou o embaixador Candeas.

Agência Brasil

Foto: FAB/divulgação

O oitavo voo para resgatar brasileiros em Israel decolou neste domingo (22) de Tel Aviv rumo ao aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, segundo o Ministério das Relações Exteriores. “Tendo em conta as condições locais atuais e a operação regular do aeroporto de Ben Gurion, não se preveem voos adicionais”, diz um comunicado do Itamaraty. Outra aeronave permanece no Cairo, capital do Egito, aguardando autorização para resgatar quem está vindo da Faixa de Gaza.

O novo voo brasileiro traz 209 passageiros e 9 animais domésticos, segundo a Força Aérea Brasileira (FAB). A previsão de pouso é para as 4h (horário de Brasília) desta segunda-feira (23). Ao todo, cerca de 1.200 pessoas foram resgatadas da região por aeronaves militares do Brasil.

De acordo com levantamento das embaixadas do Brasil em Tel Aviv e no Cairo e do Escritório de Representação em Ramallah (Cisjordânia), pelo menos 2.700 brasileiros manifestaram interesse em retornar ao país. As prioridades foram brasileiros sem passagem aérea, não residentes, idosos, gestantes, mulheres e crianças.

R7

Foto: Sergio Lima

O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, afirmou ser difícil reagir à nota do PT sobre o conflito em Israel. O partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) condenou os ataques do grupo extremista Hamas, mas disse que Israel faz um “genocídio” em Gaza. Não deu detalhes, porém, do que a sigla considera genocídio.

“Isso é maneira [de falar] de um partido que fala de direitos humanos? São direitos humanos matar crianças e estuprar mulheres? Esses são os valores que o PT apoia? O apoio aos palestinos é uma coisa, podemos discutir isso, mas apoiar o Hamas?“, questionou Daniel Zonshine em entrevista ao Poder360.

O diplomata declarou que o resgate de estrangeiros pela divisa ao sul da Faixa de Gaza demanda uma cooperação entre as autoridades envolvidas. “Até este momento, não foi concluída [uma alternativa] para a saída ser feita de maneira segura“, afirmou. Segundo Zonshine, cerca de 2.000 estrangeiros aguardam passagem, sendo 28 deles brasileiros.

Zonshine tem 65 anos e assumiu a embaixada em 2021. Antes, foi embaixador em Mianmar e cônsul-geral de Israel em Mumbai, na Índia. No Exército, Zonshine chegou a piloto, uma das posições mais concorridas nas forças armadas de Israel.

Daniel Zonshine diz que Israel tem informações de que houve participação do Irã nos ataques do Hamas contra Israel.

O embaixador fala abertamente sobre o que considera a participação do Irã no conflito. Segundo ele, Israel tem informações de que o país persa ajudou o grupo extremista no ataque do dia 7. O Irã também teria enviado aviões com armamentos ao Líbano em encontro com o Hamas e o Hezbollah dias antes da ofensiva.

Poder 360

Foto: REUTERS/Aziz Taher

O grupo radical islâmico libanês Hezbollah anunciou que esta quarta-feira (18) será “um dia de raiva sem precedentes” contra Israel.

O anúncio ocorre após um bombardeio contra um hospital de Gaza deixar centenas de pessoas mortas, segundo as autoridades palestinas, que responsabilizam Israel pelo ataque aéreo. O governo israelense diz que bombardeio foi disparado pela Jihad Islâmica.

Nesta quarta-feira também deve ocorrer a visita do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a Israel. O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, chegou a cancelar uma reunião agendada com o presidente americano após o ataque.

O comunicado divulgado pelo Hezbollah nesta terça (17) diz: “O ataque revela a verdadeira face criminosa desta entidade e do seu patrocinador… os Estados Unidos, que têm responsabilidade direta e total por este massacre”.

CNN Brasil

Do UOL

Num esforço para garantir uma resposta internacional à crise no Oriente Médio, o Itamaraty negocia uma resolução no Conselho de Segurança da ONU que consiga atender tanto aos interesses de Israel, das potências Ocidentais, dos russos, chineses e palestinos.

Numa das versões, obtidas pelo UOL, a proposta condena os “ataques terroristas do Hamas” e pede a libertação dos reféns israelenses, num sinal claro por parte do Brasil para evitar um veto dos EUA. Mas o texto também faz um apelo para que o governo de Benjamin Netanyahu abandone seu ultimato para que os palestinos deixem o norte da Faixa da Gaza.

O texto pede, acima de tudo, a criação de um “cessar-fogo humanitário” e o acesso às agências da ONU às populações mais necessitadas.

A avaliação do Brasil é de que o governo americano não aceitaria um texto sem que uma referência explícita de condenação ao Hamas seja incluída. Mas a questão seria como acomodar os interesses americanos e israelenses e, ao mesmo tempo, incluir no texto cobranças contra o governo de Tel Aviv. Sem isso, seriam os russos e chineses quem se recusariam a aceitar um texto.

O Brasil preside o Conselho de Segurança no mês de outubro e vê a oportunidade como um espaço para conseguir um protagonismo no debate sobre a guerra. Inicialmente, um texto apresentado pelo Kremlin foi circulado entre os governos. Mas a proposta não fazia referências ao Hamas. O processo, assim, passou para as mãos do Itamaraty, que proliferou consultas e reuniões ao longo do fim de semana.

Não se descarta que a votação possa ocorrer na segunda-feira. Mas a esperança de diplomatas é de que, antes, haja espaço para calibrar as referências aos dois campos, tanto sobre o Hamas como Israel.

A missão brasileira é das mais complicadas. Segundo diplomatas, nenhuma resolução é aprovada no Conselho de Segurança da ONU sobre a questão palestina desde 2016.

Esses são os principais trechos de uma das versões do rascunho da resolução que circulou no fim de semana entre governos:

  • Condena firmemente toda violência e hostilidades dirigidas contra civis e todos os atos de terrorismo;
  • Rejeita e condena inequivocamente os hediondos ataques terroristas do Hamas que ocorreram em Israel a partir de 7 de outubro de 2023 e a tomada de reféns civis;
  • Solicita a libertação imediata e incondicional de todos os reféns civis, exigindo sua segurança, bem-estar e tratamento digno em conformidade com o direito internacional;
  • Insta o fim de todas as medidas que resultem na privação de objetos indispensáveis à sobrevivência dos civis, incluindo eletricidade, água, combustível, alimentos e suprimentos médicos;
  • Solicita que as autoridades israelenses revoguem imediatamente a ordem de evacuação de civis e funcionários da ONU de todas as áreas de Gaza ao norte de Wadi Gaza e de realocação no sul de Gaza;
  • Solicita um cessar-fogo humanitário para permitir o acesso humanitário total, rápido, seguro e sem obstáculos para as agências humanitárias das Nações Unidas e seus parceiros de implementação, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha e outras organizações humanitárias imparciais, e incentiva o estabelecimento de corredores humanitários e outras iniciativas para a entrega de ajuda humanitária aos civis:
  • Salienta a importância de um mecanismo humanitário de redução de conflito para proteger as instalações da ONU e todos os locais humanitários, e para garantir a movimentação de comboios de ajuda;
  • Enfatiza a importância de evitar o alastramento na região e, nesse sentido, pede a todas as partes que exerçam o máximo de contenção e a todos aqueles que têm influência sobre elas que trabalhem para atingir esse objetivo.

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Um grupo com 13 potiguares que estava em Tel Aviv, desembarcou na tarde desta quinta-feira (12) no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. Os viajantes estavam em Israel para cumprir uma peregrinação religiosa e foram surpreendidos pelo conflito no país.

O voo pousou em Natal às 15h03 com 13 potiguares. Este grupo deixou Israel em um voo da Força Aérea Brasileira, que decolou às 12h28 de Tel Aviv direto para o Rio de Janeiro. Do RJ, o grupo embarcou em voo comercial para Fortaleza e em seguida para o Rio Grande do Norte.

“É um sentimento de alívio e uma profunda gratidão. Apesar do que estávamos vivendo, tomamos muito cuidado em não transmitir, para aqueles que nos amam e ficaram preocupadas, o que estava passando, inclusive às vezes que tivemos que ir nos proteger nos bunkers”, afirmou o padre Francisco Fernandes, líder espiritual do grupo na viagem.

Entre eles o ex deputado estadual Francisco José e familiares mossoroenses.

Os dois estudantes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido que estão em Israel devem retornar ao Brasil nesta sexta-feira, 13 de outubro. A confirmação é Embaixada do Brasil, em Tel Aviv, foi dada na manhã desta quinta-feira, 12, a reitora da UFERSA, professora Ludimilla Oliveira.

Francisco das Chagas Barbalho Neto e Roosevelt Araújo Sales Júnior estão incluídos na lista de passageiros do voo de repatriação de brasileiros em trânsito em Israel, que irá decolar amanhã, dia 13. Os estudantes da Universidade estão na lista de prioridade a brasileiros não residentes.

O ponto de encontro dos passageiros para o voo Kaufmann St 2, em Tel Aviv, será às 11 horas da manhã, fuso horário de Israel. O voo sairá do aeroporto Bem-Gurin, com destino ao Brasil, com desembarque em Brasília e no Rio de Janeiro, cabendo aos passageiros providenciarem voos de desembarque até os seus destinos finais.

A professora adiantou que o deslocamento dos estudantes até o aeroporto de Tel Aviv será conduzido pelo instituto de pesquisa que acompanha os estudantes em Israel. “Desde o início, estamos acompanhando todo o processo negociando diretamente com a Embaixada de Israel”, pontuou a professora Ludimilla Oliveira, ao agradecer todo o empenho e prioridade dado pela Embaixada de Israel no Brasil para o retorno dos estudantes da Ufersa ao Brasil.

Ponta Negra News

Foto: Hamas (SOPA Images/Getty Images)

O Conselho de Segurança Nacional e o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel solicitaram, nesta quinta-feira (12), que todos os israelenses espalhados pelo mundo fiquem em alerta. O aviso surge depois de o Hamas ter convocado um “Dia de Raiva” internacional para esta sexta-feira (13), segundo o jornal “The Jerusalem Post”.

“A liderança do Hamas fez um apelo a todos os seus apoiadores no mundo para realizarem um “Dia da Raiva” na próxima sexta-feira, pedindo para que saiam nas ruas e agridam israelenses e judeus”, cita o comunicado.

O Rio Grande do Norte tem duas cidades entre as 50 mais violentas do Brasil, segundo os dados da 17ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, lançada nesta quinta-feira (20) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O ranking leva em conta cidades com mais de 100 mil habitantes. Segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, Mossoró, na região Oeste, ocupa a 13ª posição do ranking de cidades mais violentas do país em 2022, com taxa de 63,5 mortes violentas por 100 mil habitantes. Foram crimes como o que resultou na morte de dois irmãos e um amigo deles dentro de casa, em Mossoró, na véspera do feriado de Natal. Edielson Lopes de Oliveira, de 19 anos, e Edson Lopes de Oliveira, de 23, e Thiago Barbosa de Oliveira, de 23 anos, foram executados a tiros. Já São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal, ocupa a 40ª posição com taxa de 44,9. Entre as mortes violentas registradas na cidade em 2022, está a da comerciante Denise de Araújo da Silva, de 30 anos, que foi morta dentro do próprio mercadinho.

Foto: EBC/Eduardo Bovo

No Rio Grande do Norte, cerca de 28% do total de denúncias de violência foram relativas a crimes contra pessoas idosas no primeiro semestre de 2023, de acordo com o Disque 100, do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC).

Foram cerca de 1,2 mil denúncias que abrangem cerca de 7,1 mil violações diferentes contra este público. Com o número, o RN se consolida mais uma vez como o 4º estado do Nordeste em violência contra idosos, atrás apenas de Pernambuco (2.620), Bahia (2.484) e Ceará (1.921).

Esse posto foi assumido nos primeiros seis meses de 2020. Violência financeira, negligência e violência física continuam sendo as principais reportações e os filhos sãos os principais suspeitos das agressões.

O município de Natal lidera com a maior quantidade de denúncias, cerca de 509; Parnamirim vem em seguida, com 101, na frente de Mossoró, com 65. Ainda segundo levantamento,  as mulheres são as principais vítimas.

A maior parte das vítimas tem entre 80 e 84 anos de idade. As agressões acontecem, na maioria das vezes, dentro de casa e por isso há dificuldade na hora de identificar a agressão e fazer a denúncia.

As violações, ainda segundo levantamento, acontecem “em razão da idade” (1.187), seguida por condições físicas, sensoriais, intelectuais ou mentais (359) e para obtenção de benefícios financeiros ou ganância (233).

Tribuna do Norte

30
jun

@@@ O dia de Hoje na História…@@@

Postado às 6:45 Hs

30 de junho:1911 – É apresentada oficialmente a Bandeira de Portugal, sendo aprovada pela Assembleia Nacional Constituinte de 1911.
1997 – O Reino Unido transfere o poder sobre Hong Kong, sob domínio britânico desde 1945, para a República Popular da China.
2002 – A Seleção Brasileira de Futebol vence a Copa do Mundo de Futebol de 2002, tornando-se na primeira seleção a conquistar o pentacampeonato.
Nasceram neste dia…

1817 – Joseph Dalton Hooker, botânico britânico (m. 1911).
1966 – Mike Tyson, pugilista estado-unidense.
1975 – Ralf Schumacher, piloto alemão.

Morreram neste dia…

1785 – James Oglethorpe, militar britânico (n. 1696).
1961 – Lee De Forest, inventor estado-unidense (n. 1873).
1966 – Giuseppe Farina, primeiro campeão mundial de Fórmula 1 (n. 1906).
1988 – Chacrinha, apresentador brasileiro de rádio e televisão (n. 1916).
2002 – Chico Xavier (imagem), médium brasileiro (n. 1910).

2007 – Júlio Lerner, jornalista brasileiro (n. 1939).

2009 – Pina Bausch, coreógrafa e dançarina alemã (n. 1940).

2009 – Harve Presnell, ator e cantor estadunidense (n. 1933).

 2012 – Yitzhak Shamir, político israelense (n. 1915).

2013 – Thompson Oliha, futebolista nigeriano (n. 1969).

2014 — Paul Mazursky, ator, diretor, produtor e roteirista americano (n. 1930).
2015 — Leonard Starr, escritor e ilustrador americano (n. 1925).
2017 — Simone Veil, advogada e política francesa (n. 1927).
2022 — Technoblade, youtuber estadunidense (n. 1999).

mar 28
quinta-feira
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