O mundo é marcado por histórias, felicidades e tragédias. Definitivamente não há algo que marque mais o ser humano do que um acontecimento trágico. Muitas pessoas do mundo já sofreram de diversas formas juntamente com o seu país. Uma vez que amamos a nossa pátria, vivemos por ela e sofremos com ela, e acabamos sofrendo todas as consequências dos acontecimentos que ocorrem a cada ano no país.
Maior tragédia de todos os tempos
Dentre todas as tragédias já acontecidas de todos os tempos, a que definitivamente marcou a vida, não só dos americanos, mas da população do mundo inteiro, foi o ataque no dia 11 de setembro. Assim ficou conhecido esse ataque, que foi realizado no dia 11 de setembro de 2001. Um dos maiores ataques da história ficou marcado não só na lembrança de toda população mundial, mas marcou mais ainda todos os familiares que perderam algum parente ou amigo na tragédia.
Conhecido como o pior ataque dos últimos tempos, o ataque aconteceu quando 19 membros da Al-Qaeda tomaram o controle de quatro aviões americanos. Os aviões tinham como destino o Estados Unidos, alvo dos terroristas, dando início ao ataque. Um dos aviões foi lançado contra uma das torres do World Trade Center, o segundo foi lançado contra a outra torre do World Trade Center. Os outros dois aviões, um cai sobre o Pentágono e o outro caiu no estado da Pensilvânia, tendo num saldo total 3 mil mortos.
Muito se especula ainda sobre os atentados. Muitos criam diversas hipóteses, mas o fato é que a tragédia toda foi comandada pelo terrorista Osama Bin Laden, que sempre travou batalha com os Estados Unidos, mais diretamente com o ex-presidente do país George W Bush.
Fim do terrorismo?
Após todos os ataques, os Estados Unidos mandaram tropas para o Afeganistão, na busca de defender o que é deles e comandar tudo do outro lado do mundo. Dezesseis anos se passaram e nesse ano de 2011, finalmente os militares dos Estados Unidos encontraram o esconderijo do tão temido e sanguinário Osama Bin Laden. Osama foi morto e seu corpo foi jogado ao mar a pedido dos seus seguidores, seguindo a religião islâmica. Esse fato deixou muita gente em dúvida. Afinal, será que o terrorismo realmente acabou? Será que o terrorismo foi morto e “enterrado” juntamente com o seu líder? Muito ainda se especula e muito ainda acontece. Nos tempos de hoje, os integrantes da Al-Qaeda perderam o seu líder, mas ainda procuram manter a justiça ao seu modo, realizando novas ameaças e novas promessas de ações terroristas.
O dia dos ataques foi definitivamente o dia mais inesquecível para todos. Ataques que chocaram o mundo, que mostraram que o poder e o terror estavam acima do amor e de todos os valores familiares, levando o mal e tirando a vida de 3 mil pessoas. Sem contar a vida que também foi tirada dos seus familiares, pela dor de perder alguém tão tragicamente. Já faz 10 anos que o ataque aconteceu, mas o sofrimento permanece na vida de cada pessoa afetada pelo terrorismo, deixando imagens marcantes, chocantes e que ficarão pra sempre.
O panorama visto do Brasil mostra que os Estados Unidos são hoje um país menor e menos importante para nós do que era há dez anos. Em 2001, os americanos compravam um de cada quatro dólares exportados pelo Brasil; hoje, compram apenas um em cada dez. A China virou nosso maior parceiro comercial. O 11 de Setembro até hoje produz reflexos na economia do mundo.
O atentado às torres gêmeas foi como uma pedra grande lançada num lago: até hoje os círculos que se formam e se espalham têm a ver com o impacto inicial. Pode-se traçar uma linha entre os eventos que nasceram no dia que nunca terminou.
Depois das cinzas e do espanto veio o medo de uma depressão mundial. O pânico não é um ambiente em que a economia prospere. O risco era de as seguradoras quebrarem pelo peso do sinistro a ser pago; de as companhias aéreas tombarem sob o peso dos novos custos; de a paralisia contaminar toda a economia. Se, como dizia Dionísio Dias Carneiro, 2001 foi o ano em que os fantasmas chegaram todos de uma vez, o atentado de Bin Laden foi o maior deles.
O ambiente de vingança se espalhou nos EUA e alavancou o gasto militar para sustentar duas guerras. Um levantamento feito por Raphael Martello, da Tendências consultoria, mostrou que as despesas militares mais que dobraram: de US$ 315 bilhões para US$ 704 bilhões. Isso erodiu o superávit orçamentário deixado por Bill Clinton, que virou um déficit de 4,8% do PIB já em 2004. Este ano, o déficit público chegará a 11%.
O presidente norte-americano, Barack Obama, e o seu antecessor, George W. Bush, deixaram de lado as disputas políticas e participaram juntos, nesta terça-feira (11), das homenagens às 2.983 pessoas que morreram nos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. No aniversário de dez anos do maior ataque já realizado contra os Estados Unidos, Nova York realizou uma cerimônia para relembrar a data e as vítimas do terrorismo.
A cerimônia começou às 8h35 no horário local (9h35 de Brasília). Foi a primeira vez que este tipo de homenagem ocorreu no ‘Marco Zero’, local onde ficavam as torres gêmeas e, agora, foi construído um memorial às vítimas do 11/9 que abrirá a partir de amanhã para o público em geral (neste domingo, apenas familiares tiveram acesso).
Ao chegar, Obama e Bush, acompanhados de suas mulheres, se detiveram diante das fontes construídas no local exato onde ficavam as torres destruídas. Depois dirigiram-se ao local onde estavam as famílias das vítimas e as autoridades locais, entre elas o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, para saudá-los pessoalmente. Pouco depois, às 8h46, Nova York observou o primeiro minuto de silêncio para marcar o momento exato quando, há 10 anos, o primeiro dos dois aviões sequestrados atingiu uma das torres do World Trade Center, começando os ataques do 11 de Setembro.
As homenagens marcaram ainda os momentos dos choques dos outros três aviões e a queda de cada uma das torres. Às 10h28 (locais), foi feito o sexto e último momento de silêncio, marcando o desabamento do prédio norte do WTC. Logo em seguida à abertura das homenagens, foi iniciada a leitura, por familiares, do nome das vítimas dos atentados, um a um. Esse foi um dos momentos-chave das homenagens. Sinos soaram em toda a cidade.
Ao longo da cerimônia, apresentações musicais intercalaram o silêncio e a leitura de nomes de vítimas. O violoncelista Yo-Yo Ma foi o primeiro a se apresentar. Em seguida, James Taylor e Paul Simon cantaram.
Fonte: Reuters
Segundo a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, a Al-Qaeda está por trás de uma nova ameaça de atentado “específica, verossímil, mas não confirmada” contra os Estados Unidos
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou nesta sexta-feira que a rede Al-Qaeda está por trás de um relato específico, digno de crédito, porém não confirmado, de ameaça terrorista contra os Estados Unidos, em ocasião do 10º aniversário dos atentados de 11 de Setembro.
“Nos reunimos aqui em Nova York com as notícias da noite passada de um relato crível, mas não confirmado, de que a Al-Qaeda está novamente tentando ferir americanos e atingir em particular Nova York e Washington”, disse a secretária durante discurso na faculdade John Jay de Justiça Criminal, em Nova York.
Ela acrecentou que os EUA não fugirão da possibilidade de usar a força militar, caso ela seja necessária para combater ações terroristas. Mas Hillary enfatizou que o seu país respeitará a lei. Isso inclui os princípios que permitem o uso da força para autodefesa, o respeito pela soberania dos outros Estados e às leis de conflito armado.