Resolução promulgada pelo Senado zera o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para veículos de duas rodas (motos) de até 170 cilindradas. Com a medida, os proprietários estão desobrigados de pagar o IPVA, a partir de 2023.

A resolução publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (11) está assinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. “Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro do exercício financeiro subsequente”, diz o documento.

De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), o Brasil tem a sexta frota de motocicletas do mundo, com mais de 30 milhões de unidades, conforme dados de fevereiro deste ano.

Os modelos até 170 cilindradas são as mais usadas por pessoas que utilizam esse tipo de motos em suas atividades profissionais. Elas representam 80% das vendas do setor, segundo a Abraciclo.

Agência Brasil

27
out

Mais motos

Postado às 16:35 Hs

Das 27 unidades federativas do Brasil, 10 têm frota de motocicletas maior que a de automóveis. O grupo de Estados onde veículos de duas rodas superam os de quatro ganhou este ano a adesão da Paraíba, que, até julho, contabilizava 403,6 mil motos ante 394,4 mil carros. No ano passado, os dois tipos de veículos estavam empatados na preferência dos consumidores. Em 2003, as motos representavam 32% da frota local.

As motos também superam a frota de automóveis nos Estados do Acre, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins (na Região Norte), Ceará, Maranhão e Piauí (no Nordeste) e Mato Grosso (no Centro-Oeste), segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo), com base em registros de licenciamentos do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Para a Honda, que sozinha detém 80% das vendas de motos no País, as Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste passaram a responder, neste ano, por metade dos negócios da marca. “No Sul e no Sudeste já há uma certa saturação do mercado”, diz Alexandre Cury, gerente-geral comercial da Moto Honda.

A maior participação de motos é no Maranhão, onde 67% da frota (677,6 mil unidades) é desse tipo de veículo (veja quadro). Em segundo lugar está o Piauí, com 65% (462,7 mil). São Paulo tem a maior frota em números absolutos – 4,6 milhões de motos, mas equivalente a 23% quando confrontada ao número de automóveis.

Os números do Denatran foram atualizados em julho, mas a frota divulgada pelo órgão não leva em conta a “taxa de mortalidade” (veículos)

06
abr

Crescimento nas vendas e nos acidentes

Postado às 18:41 Hs

As vendas de motocicletas no país, das fábricas para as concessionárias, registraram uma diminuição de 7% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2011. Elas totalizaram 438.683 unidades, em 2012, contra 503.646 do ano anterior.

Os dados divulgados pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) também apontam um recuo de 4% na produção, com a fabricação de 509.545 motos no mesmo período, ante 533.082 nos primeiros três meses do ano passado.

Já as vendas de motocicletas para o consumidor final, calculadas com base no número de emplacamentos, apresentaram crescimento de 1% no primeiro trimestre de 2012, na comparação com o mesmo período de 2011.

Com isso tem aumentado o número de acidentes envolvendo motos,principalmente no Norte-Nordeste onde as pessoas melhoraram sua situação financeira recentemente e passaram a aumentar as estatisticas tanto no número de motos quanto tambem no número de vítimas de acidentes.

04
set

Problema em duas rodas

Postado às 12:20 Hs

O preço baixo, a facilidade de crédito e a completa ausência de fiscalização formaram uma combinação capaz de impulsionar a venda dos ciclomotores (motos com menos de 50 cc, conhecidas como “cinquentinhas”) no Brasil nos últimos anos, que se tornaram um problema a mais para o trânsito das grandes cidades.

Ao contrário das motos convencionais, classificadas de forma diferente por terem maior potência, as “cinquentinhas” fogem ao controle do poder do Estado porque são regulamentadas e fiscalizadas pelos municípios, que não emplacam veículos.

Sem placas, os ciclomotores não frequentam as estatísticas oficiais do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito). Porém, os registros dos fabricantes não deixam dúvida de que elas estão ganhando as ruas como nunca.

Com ausência de uma legislação específica e sem emplacamento , os condutores ficam livres de habilitação, circulam sem capacete e descumprem regulamentações de trânsito, como semáforos e locais de estacionamento proibido sem risco de multa.Sem falar que muitas vezes aqui em Mossoró são usadas para praticarem assaltos.Além do número cada vez maior de acidentes que cresce a cada dia.

O crescimento dos ciclomotres tem no preço uma das explicações. Eles custam entre pouco mais de R$ 2.000 e R$ 4.000 e podem ser adquiridos com facilidade em vários tipos de estabelecimentos, até mesmo em supermercados.

Em muitos casos, o valor de venda chega a ser divido em até 15 vezes. O custo de manutenção é bem menor que o das motos convencionais, já que esses veículos rodam até 40 km com um litro de gasolina.

De acordo com a Abraciclo (Associação Brasileira de Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), em 2010 as empresas associadas produziram 35.084 ciclomotores, média de 2.923 novas “cinquentinhas” por mês.

O número foi recorde, mas a tendência é de que seja batido este ano. Números parciais de 2011, computados de janeiro a julho, mostram que já foram produzidas 27.111 unidades – média mensal de 3.873.

O crescimento fica claro quando são analisados os dados de 2001, ano em que foram vendidas 7.145 motos com até 50 cc pelas fabricantes da Abraciclo. Dez anos depois, esse número saltou 391%. No mesmo período, ainda segundo a Abraciclo, a venda de motos no mercado cresceu menos da metade: 162%.

“Os números oficiais de frota em circulação são desconhecidos porque a responsabilidade de regulamentar os ciclomotores é repassada aos municípios, e em muitos casos o município não delegou ao Estado essa tarefa”, disse o diretor-executivo da Abraciclo, Moacyr Alberto Paes.

mar 29
sexta-feira
03 56
ENQUETE

Você acha que o brasileiro acostumou-se com a Corrupção ao longo do tempo ?

Ver resultado parcial

Carregando ... Carregando ...
PREVISÃO DO TEMPO
INDICADOR ECONÔMICO
97 USUÁRIOS ONLINE
Publicidade
  5.952.403 VISITAS