Pouco mais de um ano após a Inframerica comunicar a devolução do Aeroporto Int. Gov. Aluízio Alves à União, por não suportar mais os prejuízos financeiros acumulados desde o início da sua operacionalização, em maio de 2014, o processo de relicitação do terminal aeroviário avança. Prevista para ocorrer até o final deste ano, a nova licitação está sendo conduzida pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que impôs novas regras, para atrair mais empresas nacionais e internacionais, conforme disposto no edital do processo. O lance mínimo será de R$ 230 milhões. Conforme a ANAC, “as propostas econômicas, assim como os lances efetuados na etapa viva-voz do Leilão, deverão ser incondicionais, irretratáveis e irrevogáveis”. O prazo de vigência do novo contrato será de 30 anos. Em 2011, ano da realização do primeiro certame, que deu ao então Consórcio Inframerica (formado pelas empresas Argentina Corporación America e pelo Grupo Engevix), o lance mínimo foi de R$ 51,7 milhões. Naquele ano, o Consórcio Inframerica venceu o leilão, disputando com outras três concessionárias – ATP-Contratec, Aeroportos Brasil e Aeroleste Potiguar – ofertando lance de R$ 170 milhões. Ágio de 228,82% à época.

Fábio Dantas diz que população não está satisfeita com o equipamento

As reclamações dos usuários do Aeroporto Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, foram destacadas pelo deputado Fábio Dantas (PCdoB) na sessão plenária desta terça-feira (23). O parlamentar relatou que a população não está satisfeita com a forma de operação do aeroporto, além de se queixarem da pista de acesso ao local e da distância, o que torna o preço do taxi mais elevado. “Falta iluminação no trajeto até lá, o estacionamento é muito caro, falta estrutura para receber as pessoas, pois as obras estão inacabadas”, disse Fábio.

O deputado disse que o que está em discussão não é a necessidade do aeroporto, mas a pressa com que foi inaugurado. “Sabemos da importância desse equipamento. Mas o que causa espanto é que tinham outras coisas urgentes a serem feitas. Uma obra que poderia alavancar o Rio Grande do Norte não traz orgulho para o povo potiguar. Isso é um retrato na ineficiência do serviço público”, disse o parlamentar.

 Fábio Dantas ainda falou sobre a situação dos moradores de Parnamirim que, segundo ele, estão prejudicados com o fechamento do aeroporto Augusto Severo. “Enquanto isso o antigo aeroporto torna-se um elefante branco. Taxistas, comerciantes e a população, todos foram prejudicada com essa mudança repentina”, declarou.

O deputado afirmou, ainda, que os usuários estão preferindo comprar as passagens aéreas para o aeroporto de João Pessoa. “Muita gente que vem visitar a praia de Pipa, um dos principais pontos turísticos do nosso estado, prefere descer em João Pessoa, pois as taxas são mais baratas, em virtude do imposto sobre o combustível da aviação”, declarou.

abr 18
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