22
ago

Conflitos na Líbia continuam…

Postado às 10:11 Hs

Os aviões da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) teriam bombardeado neste domingo o quartel-general do ditador líbio Muammar Kaddafi, em Trípoli, e o aeroporto de Maitika, também na capital do país, informou a rede de televisão “Al Jazeera”.

A emissora anunciou também a prisão do coronel Khituni, considerado um dos principais militares leais ao regime de Kaddafi, além de oito de seus colaboradores.

As forças rebeldes da Líbia teriam ainda matado 31 membros das forças do ditador Muammar Kaddafi e capturado outros 42 durante operação na capital Tripoli neste domingo, segundo a “Al Jazeera”.

Os rebeldes iniciaram no sábado à noite uma ação, chamada “Operação Sirena”, para isolar Kaddafi na capital “até conseguir a sua captura ou saída do país”, informou o porta-voz do grupo, Ahmed Jibril. Eles chegaram ontem à capital, reduto do regime.

A operação teria a participação do CNT (Conselho Nacional de Transição) e da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

A conquista intensificou a impressão de que a ditadura de Kaddafi está por um fio. Rumores davam conta de que ele e a família já haviam deixado o país, o que o governo líbio nega.


O ditador líbio, Muammar Gaddafi, assegurou neste domingo que sairá vitorioso da batalha de Trípoli, capital do país, em uma nova mensagem difundida pela televisão nacional, enquanto aumenta a tensão e a pressão dos rebeldes.

A rede de TV “Al Jazeera” relata que os rebeldes chegaram ao centro de Trípoli, onde ocorrem violentos confrontos com as forças leais a Kaddafi. A informação ainda não foi confirmada.

Kaddafi assegurou que não se renderá nem abandonará Trípoli. Trata-se da segunda mensagem de Kaddafi em menos de 24 horas, enquanto a rebelião assegura que a capital, reduto do regime, cairá nas próximas horas.

Fonte: Folha.com

14
mar

Lula pelo Oriente Médio

Postado às 16:29 Hs

Deu em O Globo:

Em sua segunda palestra como ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva falou longamente sobre democracia, exaltando a forma como foi conquistada e é aplicada no no Brasil. Durante o 6º Fórum Anual da rede de televisão árabe Al Jazeera , que aconteceu domingo no Qatar, o ex-presidente cobrou ainda uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU para um país da América Latina.

– Hoje, os organismos multilaterais precisam se reformar, para que possam dar voz e vez para todos. Eles representam a geografia política de 1945 e não a geografia política de 2011. Como se explica que os países árabes não tenham pelo menos um representante, um assento no Conselho de Segurança? Como se explica que a China esteja no conselho, e o Japão não? Como se explica que a África não tenha assento? Como se explica que a América Latina não tenha nenhum representante permanente no Conselho de Segurança? – questionou Lula durante o evento.

O Conselho de Segurança tem 15 membros, cinco deles permanente – China, França, Reino Unido, Rússia e Estados Unidos -, que tem poder de veto nas decisões. Os outros dez membros são eleitos para um mandato de dois anos. O Brasil, que há anos tenta uma cadeira permanente, fica no Conselho até dezembro de 2011. Entre as atribuições do órgão está o poder de autorizar intervenções militares em algum país. Em geral, todos os conflitos e crises políticas mundiais são tratados entre os membros, para que haja intervenções militares ou missões de paz.

Lula seguiu com os questionamento sobre o conselho e disse que o órgão “se tornou mais um clube de amigos do que um órgão de governança global para tentar ajudar a compreender as questões que enfrentamos no mundo de hoje”:

– É por isso que brigamos tanto por uma mudança no Conselho de Segurança, que deveria ser uma instituição multilateral capaz de dar voz ativa, por exemplo, na solução das crises no Oriente Médio (…). Mas para que isso aconteça, é necessário que o Conselho de Segurança seja mais representativo e tenha muito mais pessoas. É necessário trazer mais membros, novos membros. Precisamos de novos negociadores. É necessário ter vontade política.
Lula lembra Dilma durante discurso no Qatar

Em tom de cobrança aos países desenvolvidos, o ex-presidente explicou por que mudou os rumos da política externa no Brasil. Segundo ele, o país esteve subordinado por um longo tempo à lógica determinada pelas grandes potências e estava virando as costas para a África e América Latina.

– Eu costumava dizer que era preciso mudar essa lógica da geopolítica mundial e os fundamentos das políticas comerciais. Então, é por isso que não basta termos democracia nos nossos países. É necessário prevalecer a democracia nas relações internacionais e nos organismos internacionais.

Em discurso em que falou até de sua infância pobre no Nordeste e das três derrotas consecutivas à Presidência do Brasil, Lula se derreteu em elogios à democracia no país:

– Não quero ser presunçoso ou arrogante, mas não tenho conhecimento de qualquer outro governo que tenha exercido a democracia com as últimas conseqüências como a que temos exercido.

Após exaltar números de seu governo e a atuação diante da crise financeira mundial, Lula lembrou da presidente Dilma Rousseff, mas sem citá-la nominalmente:

– Elegemos pela primeira vez em nossa história uma mulher como presidente da República. Você não pode imaginar o orgulho que eu sentia sendo o primeiro operário a ser eleito presidente da República no momento em que uma mulher tomou posse como presidente do meu país?

Durante a palestra, Lula falou também dos conflitos no Oriente Médio pela busca da democracia:

– Eu quero mostrar a minha solidariedade a todos aqueles que no Oriente Médio e em qualquer parte do mundo que lutam pela liberdade, que lutam pela democracia, que lutam por justiça social.

13
mar

Lula palestrante no Oriente Médio

Postado às 12:08 Hs

Em sua segunda aparição como palestrante após deixar o cargo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste domingo, durante evento promovido pela rede de TV Al Jazeera em Doha (Qatar), que o exemplo brasileiro de democracia pode servir de modelo ao Oriente Médio.
Sem citar diretamente as revoltas populares no mundo árabe (que já derrubaram dois ditadores e puseram a Líbia em estado de guerra civil), Lula saudou a sede por mudanças na região e fez de seu discurso de cerca de 40 minutos, em que quase não houve improviso, um pequeno resumo de seus oito anos na presidência do Brasil.
No início do mês, o ex-presidente havia estreado como palestrante em um evento interno da multinacional LG, em São Paulo, que lhe pagou R$ 200 mil pela participação. A Al Jazeera não divulgou se pagou cachê a Lula pelo discurso deste domingo no Qatar.
O petista repetiu alguns de seus mantras, como a necessidade de se construir “uma nova ordem política e econômica” e a urgência de “mais liberdade e de mais igualdade” no mundo.
Como habitual, criticou a composição do Conselho de Segurança da ONU, por “não respeitar a nova geopolítica mundial” e relembrou a responsabilidade das grandes potências na crise econômica global de 2008.
O petista discorreu brevemente sobre sua biografia, destacando sua origem humilde, e se autointitulou um produto da democracia ao ter “chegado onde chegou”, bordão frequente em seus discursos desde que foi eleito presidente pela primeira vez, em 2002.
Também enumerou o que considera as principais realizações de seus oito anos de governo (distribuição de renda por meio de programas sociais, expansão do crédito e acesso à educação).
EVENTO
Com o tema “O mundo árabe em transformação: o futuro chegou?”, o evento promovido pela Al Jazeera ocorre num momento em que mobilizações populares em série contribuíram para destituir dois longevos ditadores africanos (Hosni Mubarak, que governou o Egito por 30 anos, e Zine El Abidine Ben Ali, que desde 1987 comandava a Tunísia).
Na Líbia, uma guerra civil opõe rebeldes e forças leais a Muammar Gaddafi, que comanda com mãos de ferro o país após golpe que liderou em 1969. Países como Arábia Saudita, Bahrein e Iêmen também estão passando por ebulição política, com protestos populares quase diários por mudanças.
Criado em 2004, o fórum promovido pela rede Al Jazeera tem o objetivo de debater as perspectivas do Oriente Médio no contexto do mundo globalizado, promovendo discussões sobre o papel dos países árabes nas transformações políticas, sociais e culturais da humanidade.
A Al Jazeera está no ar desde 1996 com o objetivo de levar ao mundo a visão árabe dos acontecimentos.
Fonte: Folha.com
abr 19
sexta-feira
01 32
ENQUETE

Você acha que o brasileiro acostumou-se com a Corrupção ao longo do tempo ?

Ver resultado parcial

Carregando ... Carregando ...
PREVISÃO DO TEMPO
INDICADOR ECONÔMICO
71 USUÁRIOS ONLINE
Publicidade
  5.953.522 VISITAS