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Casos de dengue aumentam 319% no RN

Postado às 21:04 Hs

Desde que a covid-19 se tornou a principal preocupação dos sistemas de saúde no mundo inteiro, algumas outras doenças, com potencial destrutivo também preocupante, saíram dos holofotes, não só da mídia, como da população em geral, e talvez até do poder público.

Exemplo disso são as arboviroses dengue, zika e chikungunya, que desde que surgiram detêm um considerável grau de atenção do povo e dos gestores em saúde pública no Brasil inteiro. No Rio Grande do Norte, o último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) mostra que essas patologias não podem ser esquecidas pelas autoridades sanitárias.

Divulgado no início deste mês de março, o documento é referente aos casos registrados no RN durante fevereiro. Os números mostram um grande aumento na quantidade de casos confirmados de dengue, zika e chikungunya. Em comparação com o mês anterior, janeiro, a dengue aumentou 319%, saindo de 31 pacientes confirmados com a doença para 130.

Zika e chikungunya têm menos casos, no entanto também apresentaram aumento nos registros. Essa última saltou de 12 casos em janeiro para 70 em fevereiro, um aumento de 483%. Já a zika, que não teve registros em janeiro, apresentou dois casos no mês passado.

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A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgou o boletim epidemiológico nesta sexta-feira (20). Além dos dados, o comunicado aponta ainda o que a pasta tem feito no quesito combate às doenças. Com 11.985 casos confirmados de arboviroses – entre dengue, chikungunya e zika vírus -, o Rio Grande do Norte tem em 2019 uma alta nas ocorrências das doenças.

A maior incidência segue sendo a de dengue, mas que sofreu redução no número de confirmações – 7.348 casos até aqui contra 11.542 no ano passado. Por outro lado, os casos de Chikungunya passaram de 1.146 confirmações em 2018 para 4.637, em 2019, no período que corresponde até a Semana Epidemiológica 36, encerrada no último dia 7 de setembro.

“A Sesap orienta a realização das ações de prevenção e educação em saúde executadas pelos municípios, bem como orienta e supervisiona o trabalho realizado pelos agentes de endemias para controle do vetor”, informou. Além disso, a secretaria acrescentou que “são realizadas as operações de aplicação do inseticida por meio dos carros fumacê, que devem ocorrer apenas quando houver necessidade do controle de surtos e epidemias por arboviroses”.

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