Foi mais do que a noite desejada pelos milhares de fãs que rumaram para o estádio do Arruda, neste sábado (21), no Recife. Gente vinda de todos os cantos do país, para conferir de perto mais uma performance de Paul McCartney, apresentando-se pela primeira vez na região Nordeste.

Paul McCartney, considerado o maior artista do mundo, fez o maior e melhor show do mundo, num dos maiores estádios do mundo, que só não serve para a Copa do Mundo. Desfilou suas composições clássicas e mais recentes, dele próprio, da parceria com John Lennon, de Harrison e de Ringo.

Fez algumas saudações em português, a começar pelo esperado “Oi Recife”. Algumas expressões da noite: “Boa noite”. “Esta noite eu vou tentar falar um pouco de português e falar mais de inglês”. “Calor arretado!” “Pernambucanos, recifeanos”. “Povo arretado”. “Está tudo ótimo?”

Extremamente simpático, Paul fazia a alegria dos fãs a cada intervalo de músicas. Em um período de 20 minutos, ele perguntou “Tá tudo ótimo?” três vezes. O baterista Abe Laboriel Jr. também agradou em cheio, com mímicas, dancinhas durante “Dance Tonight” e mugangas ao longo do show, transmitidas no telão, levaram o Arruda às gargalhadas.

Sozinho no palco, ao violão, Paul McCartney dedicou “Here Today” para John Lennon e, na hora de “Something”, imagens de George Harrison surgiram nos telões. A introdução de “Yellow Submarine” também foi cantada por ele e Paul revelou, ainda, que tocava um instrumento havaiano ganho de presente de Georg

“Esta música eu escrevi para minha lindíssima esposa Nancy”. “Obrigado”. “É hora de partir”. “Não vamos dizer ciao, vamos dizer até a próxima”. A genialidade de McCartney harmonizou-se com a maravilha do show. O chamado “Colosso do Arruda” ou “Mundão do Arruda” poderia perguntar:

“Se serve para um show genial de Paul McCartney, por que não serve para uns joguinhos da Copa do Mundo? Qual a justificativa para se gastar cerca de 1 bilhão de reais na construção da chamada Cidade da Copa? Nem precisa dizer que o estádio recebeu um público de mais 60 mil pessoas. Todos pernambucanos e recifeanos pareciam dizer: Paul é um cara arretado.

Informações: José Adalberto Ribeiro e G1