Foto: Reprodução/Agência Petrobras

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que a política de preços da estatal continua eficiente e que o ajuste anunciado nesta terça-feira (15), com aumento no valor do diesel e da gasolina, é “justo”. A partir de quarta-feira (16), o preço da gasolina será reajustado em R$ 0,41 para as distribuidoras. Já o do diesel sofrerá um aumento de R$ 0,78.

Em entrevista ao J10, da GloboNews, Prates disse que a nova política de preços da Petrobras, adotada em maio, já ajudou a combater a volatilidade nos valores dos combustíveis. “Tanto o brent [tipo de petróleo] quanto o diesel estão variando muito desde junho para cá, principalmente nas últimas semanas. Tem sido variações diárias de 2% a 3%”, explicou.

Prates disse que ajuste anunciado nesta terça-feira precisou ser feito por questões que vão além da volatilidade. “Nós chegamos a um patamar diferente e tivemos que fazer um ajuste para chegar num valor marginal de novo, aquele que a gente não sai da mesa porque não vende. Então, a gente fez um ajuste justo”, afirmou.

O presidente da Petrobras afirmou ainda que não houve interferência do presidente Lula na definição do reajuste de preços. “Em momento algum o presidente Lula nos instou, influenciou ou sugeriu fazer qualquer movimentação de preço. Para cima, para baixo, para manter, para dar mais tempo, para dar menos tempo. O mandato é da presidência da Petrobras”, disse Prates.

Para os próximos meses, com a chegada do inverno no hemisfério norte, Prates afirmou que há uma tendência de alta no diesel, mas de queda no preço da gasolina.

G1

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Petrobras anunciou nesta terça-feira (15), no Rio de Janeiro, que vai reajustar os preços da gasolina e do diesel a partir de amanhã. A gasolina A – produzida pelas refinarias de petróleo e entregue diretamente às distribuidoras – terá o preço médio aumentado em R$ 0,41 por litro e passará a ser vendida às distribuidoras por R$ 2,93. O aumento é de cerca de 16%. 

“Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,14 a cada litro vendido na bomba”, diz o comunicado da empresa. Apesar desse reajuste, no ano o preço da gasolina vendida às distribuidoras acumula redução de R$ 0,15 por litro.

Diesel

Para o diesel, a Petrobras aumentará o preço médio de venda para as distribuidoras em R$ 0,78, chegando a R$ 3,80 por litro. O reajuste representa 26%. Levando em consideração a mistura obrigatória de 88% de diesel A – produzido nas refinarias – e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,34 a cada litro. No ano, o preço de venda de diesel da Petrobras para as distribuidoras acumula redução de R$ 0,69 por litro.

A parcela da Petrobras no preço do combustível não é o valor final que o consumidor encontra nas bombas porque ainda entram no cálculo impostos e margens de lucro da distribuição e dos postos.

Foto: Kevin David/Estadão Conteúdo

A gasolina e o etanol vão ficar mais caros a partir de 1º de julho. Os combustíveis vão ter a cobrança de PIS/Cofins. Com a volta da tributação, a gasolina deve ter um aumento de até R$ 0,34 por litro e o etanol, de R$ 0,22 nos postos. As estimativas são da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis).

Volta dos impostos federais

A cobrança de PIS/Cofins deixou de ser feita no ano passado. Em março, o governo Lula anunciou a retomada de cobrança parcial dos tributos federais nos combustíveis. Em 1º de julho, está prevista a reoneração total do PIS/Cofins para a gasolina e o etanol. O consumidor deve sentir o aumento rapidamente no preço das bombas.

Hoje os postos têm autonomia para definirem os preços que vão cobrar aos consumidores. Quando há aumento no preço dos combustíveis nas refinarias ou nos impostos, eles costumam fazer o repasse rapidamente ao consumidor.

UOL

A cobrança de impostos federais sobre gasolina e etanol é criticada pelo Congresso Nacional e há um movimento de deputados e senadores para a retomada da isenção dos tributos sobre os combustíveis. O imposto voltou a valer no início deste mês com a publicação de uma medida provisória pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Parlamentares de oposição lideram os pedidos para zerar a cobrança dos impostos e alguns partidos da base de apoio de Lula se mostram favoráveis à desoneração sobre gasolina e etanol. Enquanto alguns congressistas defendem que nenhum tributo seja cobrado até o fim deste ano, outros querem que a isenção seja válida até o término do mandato do presidente da República, em 2026.

O preço da gasolina subiu nos postos, de acordo com pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O preço médio no Brasil foi de R$ 5,25, na semana passada, para R$ 5,57. É um avanço de 6,09% ou R$ 0,32 por litro. É a quarta semana seguida de alta aos consumidores.

É, segundo a ANP, o maior preço médio do país desde a semana entre os dias 7 de agosto e 13 de agosto do ano passado, quando o valor do litro no país era de R$ 5,50.

O aumento reflete a reoneração parcial dos impostos federais anunciados pelo governo para a gasolina. O preço máximo do litro da gasolina encontrada no país, segundo a ANP, chegou a R$ 7,19 por litro.

O etanol, que também teve alta nos impostos federais, também ficou mais caro. O preço médio do litro subiu de R$ 3,88 para R$ 3,96, em média, segundo a ANP.

Já o diesel, que não teve mudança na carga tributária, viu o preço médio passar de R$ 5,93 para R$ 5,91 entre a semana passada e atual.

O Globo

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Ministério da Fazenda anunciou nesta segunda-feira (27) que haverá aumento do imposto sobre os combustíveis para arrecadar R$ 28,8 bilhões neste ano, valor anunciado pelo ministro Fernando Haddad em pacote fiscal em janeiro.

A pasta não explicou, porém, qual será o percentual de reajuste e nem o valor em reais por litro de cada combustível. Acrescentou somente que os combustíveis fósseis, como a gasolina, serão mais onerados.

A decisão foi comunicada após reunião na manhã desta quinta no Palácio do Planalto entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Haddad (Fazenda), além do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Outro encontro sobre o assunto deve acontecer ainda hoje.

ENTENDA

  • O presidente Lula prorrogou somente até 28 de fevereiro a desoneração (redução a zero) dos impostos federais que incidem sobre a gasolina, o álcool, querosene de aviação e gás natural veicular (GNV).
  • Com isso, a cobrança dos impostos volta já na quarta-feira, 1º de março, de acordo com o que for decidido pelo governo.
  • No caso do diesel e do gás de cozinha, os impostos federais estão zerados até 31 de dezembro.

A ala política do governo, porém, teme impacto do aumento dos combustíveis na inflação e na popularidade do presidente, e vinha pressionando pela extensão da desoneração dos impostos. Já a equipe econômica contava com a volta da cobrança dos impostos para aumentar a arrecadação e diminuir o rombo de mais de R$ 200 bilhões esperados para as contas do governo neste ano.

Reoneração parcial

Com impasse entre alas econômica e política, o governo avalia uma reoneração parcial da gasolina e do álcool, conforme noticiaram os repórteres da GloboNews Nilson Klava e Bianca Lima. A possibilidade que está na mesa e que foi levada ao presidente Lula prevê que a gasolina seja reonerada em 71% do PIS e da Cofins.

Ou seja, em vez de voltar a cobrar a totalidade do imposto, o que representaria R$ 0,69 por litro do combustível, o governo cobraria R$ 0,49 por litro. Já em relação ao álcool, a reoneração seria menor, de 25%. Ou seja, dos R$ 0,24 por litro, que representa a totalidade do tributo federal, o governo voltaria a cobrar R$ 0,06. O objetivo é manter a competitividade do etanol.

Formato

De acordo com o blog do jornalista Valdo Cruz, da GloboNews e colunista do g1, a proposta, que ainda está sendo desenhada tecnicamente, fará mudanças na estrutura de tributos na cadeia produtiva de combustíveis.

A ideia é que toda arrecadação extra, de R$ 28 bilhões, venha da tributação de combustível, majoritariamente de produtos fósseis, mas numa estrutura da cadeia de impostos que minimize o impacto ao consumidor.

A fórmula encontrada preserva a proposta do Ministério da Fazenda, lançada em 12 de janeiro, quando Fernando Haddad disse que, a partir de março, o governo iria voltar com a tributação para garantir R$ 28 bilhões a fim de reduzir o tamanho do déficit previsto para este ano, de R$ 231 bilhões, para algo entre R$ 90 bilhões e R$ 100 bilhões.

A proposta a ser divulgada será baseada, segundo integrantes do governo, em três princípios:

  1. o da sustentabilidade ambiental, tributando mais o combustível fóssil;
  2. o social, penalizando menos o consumidor;
  3. e econômica, garantindo a arrecadação extra de R$ 28 bilhões ao final do ano.

G1

Em meio ao impasse entre as alas política e econômica sobre manter ou encerrar a desoneração do PIS e da Cofins que incidem sobre a gasolina e o álcool, o governo avalia uma solução de meio termo: a reoneração parcial.

Medida provisória editada pelo governo no início do ano estipulou que a desoneração duraria até a terça-feira (28). A ala política defende que a medida seja prorrogada. A ala econômica entende que, diante do impacto para as contas públicas, a cobrança dos impostos deve voltar integralmente. As informações são do portal G1.  A alternativa da reoneração parcial foi discutida numa reunião, na sexta-feira (24), entre Casa Civil, Petrobras e ministérios da Fazenda, e de Minas e Energia.

Gasolina

A possibilidade que está na mesa e que será levada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva prevê que a gasolina C, do consumidor, seja reonerada em 71% do PIS e da Cofins. Ou seja, em vez de voltar a cobrar a totalidade do imposto, o que representaria R$ 0,69 por litro do combustível, o governo cobraria R$ 0,49 por litro.

Álcool

Já em relação ao álcool, a reoneração seria menor, de 25%. Ou seja, dos R$ 0,24 por litro, que representa a totalidade do tributo federal, o governo voltaria a cobrar R$ 0,06 centavos. O objetivo é manter a competitividade do etanol.

Depende da aprovação de Lula

Nesta segunda-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem reunião com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda) e com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Se Lula aprovar a solução, uma nova medida provisória com as mudanças na cobrança dos impostos. deve ser assinada pelo governo.

Para amenizar o efeito da reoneração parcial, o governo espera que a Petrobras reduza o preço da gasolina nas refinarias nos próximos dias, já que o valor cobrado hoje pela gasolina está 6% acima do valor internacional, de acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis, a Abicom. Na avaliação do governo, portanto, haveria espaço para a redução respeitando a política de paridade de importação (PPI).

Embates

A discussão da reoneração dividiu o ministério da Fazenda e a ala política do governo. Haddad vinha defendendo que o subsídio não fosse renovado, o que renderia aos cofres público uma recomposição de receita de cerca de R$ 29 bilhões neste ano.

Mas o próprio presidente Lula externou preocupação do impacto que isso poderia gerar para o bolso do consumidor e para a inflação. Nesta sexta-feira (24), adicionando mais uma argumentação ao embate, a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), escreveu em uma rede social que voltar a taxar combustíveis agora é “descumprir compromisso de campanha”.

“Não somos contra taxar combustíveis, mas fazer isso agora é penalizar o consumidor, gerar mais inflação e descumprir compromisso de campanha”, disse.

 

A desoneração no preço dos combustíveis está prevista para acabar no próximo dia 28. Caso isso se confirme, a gasolina ficará R$ 0,69 mais cara por litro. O cálculo é do economista Francisco Raeder, doutorando em economia da UFF (Universidade Federal Fluminense).

De acordo com ele, esse seria o crescimento no valor cobrado nas bombas, se a volta dos impostos federais em cima dos combustíveis ocorrer nos mesmos moldes do ano passado. Em relação ao etanol, a alta seria de R$ 0,33 por litro.

“Os tributos federais são cobrados em um valor fixo por litro (R$/litro). Desde junho de 2022, com a desoneração, todos os tributos federais foram zerados. No entanto, a partir de dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), é possível verificar que, antes da desoneração, incidiam R$ 0,69 por litro de gasolina comum e R$ 0,33 por litro de diesel S10”, explicou.

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

 

A partir de amanhã (25), o preço médio de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro, aumento de R$ 0,23 por litro.

“Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,42 a cada litro vendido na bomba”, diz a nota da companhia.

No dia 7 de dezembro, o preço médio de venda da gasolina A da Petrobras para as distribuidoras passou de R$ 3,28 para R$ 3,08 por litro, redução de R$ 0,20 por litro.

Segundo a empresa, esse aumento acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, “que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.

Agência Brasil

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (17) novas altas nos preços da gasolina e do diesel vendidos às distribuidoras, a partir de 18 de junho. O diesel não era reajustado desde 10 de maio – há 39 dias. Já a última alta no preço da gasolina havia sido em 11 de março – há 99 dias. Os preços do GLP não serão alterados.

Com o reajuste, o preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro (alta de 5,18%). Para o diesel, preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro (alta de 14,26%).

A alta foi tema de discussão em reunião extraordinária do Conselho de Administração da Petrobras na véspera.

Durante a reunião, segundo blog do Valdo Cruz, os conselheiros ligados ao governo tentaram convencer a empresa a segurar o aumento. Só que a diretoria relatou o teor das conversas realizadas com o governo nos últimos dias, quando a equipe do presidente Jair Bolsonaro não aceitou conceder um subsídio para a estatal e para importadores privados trazerem o diesel mais caro no exterior e vendê-lo no Brasil com um valor mais baixo.

G1

A Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP) anunciou na terça-feira (22) que passará a acompanhar diariamente os estoques de combustíveis no Brasil, medida que chamou de “sobreaviso no abastecimento”.  Desta forma, os agentes econômicos em território nacional precisarão informar diariamente os estoques que possuem e as importações realizadas.

Segundo a ANP, até o momento, o abastecimento está regular em todo o país, e o sobreaviso busca “somente permitir que esse acompanhamento dos estoques e das importações de produtores e distribuidores seja intensificado”.

O comunicado com o anúncio de sobreaviso determina que as informações sobre estoques e importações sejam enviadas até às 12h de cada dia, e engloba gasolina A, óleo diesel A S 10, óleo diesel A S 500, querosene de aviação (QAV) e gás liquefeito de petróleo (GLP).

A decisão foi tomada devido à “situação geopolítica mundial atual”, com a guerra entre Ucrânia e Rússia. Devido ao conflito, os preços do petróleo, já pressionados, dispararam e passaram os US$ 100, encarecendo os combustíveis. “O mecanismo do sobreaviso no abastecimento permite o monitoramento dinâmico do abastecimento, subsidiando possíveis ações preventivas”, afirma a ANP em nota.

O anúncio foi feito após a publicação, no dia 10 de março, de uma portaria do Ministério de Minas e Energia que criou o Comitê Setorial de Monitoramento do Suprimento Nacional de Combustíveis e Biocombustíveis. O objetivo do órgão é “gerenciar as questões inerentes ao suprimento nacional de combustíveis e biocombustíveis” e “intensificar o monitoramento da conjuntura energética corrente, em face da situação geopolítica mundial, com impacto nos fluxos e nas cotações desses energéticos”.

CNN Brasil

O aumento dos combustíveis em função da guerra na Ucrânia já provocou mudanças no comportamento dos consumidores brasileiros. Segundo a mais recente pesquisa EXAME/IDEIA, 83% dos entrevistados dizem que diminuíram o uso do carro ou da moto por causa do aumento da gasolina, do diesel e do etanol.

O último reajuste feito pela Petrobras nos combustíveis, na semana passada, elevou o preço da gasolina em 18,7%, e do diesel em 24,9%. Os valores se referem ao que foi alterado nas refinarias. No acumulado dos últimos 12 meses até fevereiro, o IPCA dos combustíveis, principal indicador de inflação do Brasil, teve uma alta de 33%. A gasolina subiu 32%, o etanol, 36%, e o diesel, 40%. Valores muito acima do índice geral, que está em 10,54%.

O aumento de preços é o maior problema que o país precisa enfrentar ainda em 2022, na opinião de 57% dos entrevistados da pesquisa. Logo depois vem o desemprego (19%), a pobreza (12%), e a violência (6%). “A inflação é um tema de preocupação dos brasileiros. O que vai dominar o debate deste ano de eleição é a economia”, diz Maurício Moura, fundador do IDEIA

.

A sondagem ouviu 1.284 pessoas entre os dias 15 a 17 de março. As entrevistas foram feitas por telefone, com ligações tanto para fixos residenciais quanto para celulares. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Os dados mostram que quanto menor a renda, maior o ajuste na maneira de se locomover para driblar a alta dos combustíveis. Entre os que ganham até um salário mínimo, 92% dizem que diminuíram o uso do carro ou da moto. Na parcela com poder aquisitivo mais alto, com renda superior a 5 salários mínimos, este número é de 74%.

A pesquisa ainda quis saber como o aumento dos combustíveis vai mudar a rotina dos brasileiros. Cerca de um terço dos entrevistados (30%) diz que vai usar mais o transporte público. Outra parcela, de 29%, afirma que vai andar mais a pé.

O diesel foi o sétimo item que mais subiu de preço no acumulado dos últimos 12 meses até fevereiro, entre os mais de 400 que compõem o IPCA. A etanol teve a décima quarta maior alta, e a gasolina a décima sétima. Os produtos que mais subiram foram a cenoura (83%), o café moído (61%), e o mamão (57%).

Apesar de os itens alimentícios representarem as maiores altas de inflação, para 46% a percepção é maior nos combustíveis. Os alimentos e bebidas somam 29%, seguido do gás de cozinha, com 15%.

Após o anúncio do reajuste no valor de combustíveis pela Petrobras, vários postos de Natal aumentaram o preço da gasolina e do diesel antes mesmo do aumento dos valores nas refinarias, que estão sendo aplicados a partir desta sexta-feira (11). O Procon Natal afirma que a prática é abusiva e os postos poderão ser multados e até ter o funcionamento suspenso.

De acordo com o diretor de planejamento do órgão, Marcel Fernandes, o Código de Defesa do Consumidor fala que elevar o preço sem justa causa é uma prática abusiva. A situação se configura no caso dos postos terem aumentado o valor da gasolina e do diesel no momento em que ainda utilizavam os estoques antigos, comprados a valor inferior ao que será praticado a partir desta sexta-feira nas refinarias.

“O Procon está aberto a receber as denúncias da população sobre as possíveis práticas abusivas e atuar para coibir possíveis irregularidades”, explicou. Apesar de afirmar que ainda não havia denúncias no órgão no início da manhã, Marcel Fernandes disse que o órgão fará a pesquisa de preços em aproximadamente 60 estabelecimentos e poderá, inclusive, analisar as notas fiscais das compras dos combustíveis às refinarias para analisar se há abuso.

“A lei prevê que os postos podem ser multados e, em caso de reincidência, pode até haver a suspensão”, disse Marcel Fernandes.

Tribuna do Norte

Com o aumento das tensões no Leste Europeu e ameaças de embargo ao petróleo e ao gás russo, o preço da gasolina no Brasil fica cada vez mais distante do valor internacional, com uma defasagem de 26% ou R$ 1,17 por litro, segundo a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis).

Se a Petrobras decidisse, hoje, adotar o PPI (Preço de Paridade de Importação) integralmente, o país já teria o litro da gasolina a quase R$ 8. O do diesel ficaria perto de R$ 7,30.

A estatal segue em silêncio sobre os reajustes dos combustíveis. O governo afirmou que discute a criação de uma “política de guerra” para a Petrobras diante do conflito na Europa.

A alta é a maior desde a crise financeira de 2008 – quando a commoditie atingiu US$ 147.

O movimento veio depois da declaração do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, declarar que o país, em conjunto com a União Europeia, avalia banir o petróleo russo para pressionar o presidente Vladimir Putin a encerrar o conflito.

12
jan

Preparem o bolso

Postado às 11:07 Hs

A Petrobras comunicou ontem terça-feira (11) que os preços da gasolina e do diesel às distribuidoras serão reajustados a partir de quarta. Segundo a estatal, o preço médio de venda da gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro, o que representa um aumento de 4,85%.

O valor do diesel vai subir de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro, alta de 8,08%. O último ajuste nos preços foi realizado em dezembro do ano passado, quando a Petrobras promoveu uma redução no valor da gasolina de 3,13%. Foi a primeira queda desde 12 de junho. Já o último aumento foi anunciado em outubro do ano passado.

O Rio Grande do Norte voltou a ter o maior preço médio do litro da gasolina entre todos os estados do país. Os dados são do último levantamento semanal feito pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). Natal também é a capital com o preço médio mais alto, na comparação com todas as outras. Os dados foram levantados pela agência entre 17 e 23 de outubro. O preço médio do litro do combustível encontrado pela ANP no Rio Grande do Norte foi de R$ 6,948, na semana passada. Em Natal, o valor foi ainda maior: R$ 6,983. Com os preços já próximos dos R$ 7, essa barreira deverá ser rompida nos próximos dias, porque a Petrobras anunciou um reajuste de 7% no preço do combustível a partir desta terça-feira (26), nas refinarias. Com a alta, o preço médio de venda da gasolina nas refinarias passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, um reajuste médio de R$ 0,21 por litro (alta de 7,04%). É o segundo reajuste no preço do combustível este mês. No último dia 9, a gasolina já havia subido 7,2%.

O consumidor brasileiro vai pagar mais caro pelo litro da gasolina e óleo diesel. É que a Petrobras vai reajustar mais uma vez os preços dos produtos para as distribuidoras. Segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira (25) pela petroleira, os novos valores passam a vigorar a partir de terça (26). Com o reajuste, o preço médio de venda da gasolina passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, um reajuste médio de R$ 0,21 por litro (alta de 7,04%).

Já o litro do diesel A passará de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,28 por litro (alta de 9,15%). Em 2021, o diesel já acumula alta de 65,3% nas refinarias. Já a gasolina subiu 73,4% no mesmo período.

Segundo a Petrobras, o alinhamento de preços ao mercado internacional “se mostra especialmente relevante no momento que vivenciamos, com a demanda atípica recebida pela Petrobras para o mês de novembro de 2021”.

Os ajustes refletem também parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio, explica a petroleira.

A Petrobras vai reajustar de uma só vez os preços da gasolina, diesel e do gás de botijão (GLP) a partir de amanhã para as distribuidoras. No caso da gasolina, o preço médio por litro sobe 6,32%, de R$ 2,53 para R$ 2,69. Assim, acumula desde janeiro um aumento de cerca de 46%. No diesel, o avanço foi 3,69%, de R$ 2,71 para R$ 2,81 em média por litro. Desde janeiro, a alta acumulada é de 39%. É o primeiro movimento de avanço nos preços da gasolina e do diesel desde que Joaquim Silva e Luna tomou posse como presidente da Petrobras no dia 19 de abril. Ele assumiu no lugar de Roberto Castello Branco, que foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro justamente por desentendimento após reajustar os preços em meio a rumores de greve dos caminhoneiros. No GLP, para as distribuidoras, o valor passará a ser de R$ 3,60 por quilo, refletindo um aumento médio de R$ 0,2. É uma alta de 5,8%. No ano, segundo fontes do setor, o preço do gás de botijão acumula alta de 38%.
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